O Cinema's Challenge é um espaço sobre cinema, onde poderá encontrar diversos artigos sobre o tema. Desde reportagens a críticas, o mundo da sétima arte é abordado, em todas as suas vertentes, aqui. Visite-nos!
Quero agradecer a todos os leitores que têm seguido o Cinema's Challenge. Em pouco mais de um ano (embora exista desde de 2008, mas a minha dedicação e tempo não foi o melhor na altura e por isso parei por uns tempos...), este espaço de cinema assistiu a um crescimento muito positivo, crescimento esse a nível de visibilidade e de legitimidade enquanto lugar de consulta. Este 2010 está quase a chegar ao fim, no entanto espero que esta "vaga de sorte" para este humilde e simples blogue continue constante. As visitas subiram bastante mesmo, para muitos bloggers pode até parecer ridículo este meu orgulho, porém não me sinto de modo algum ferida por isso, pois o Cinema's Challenge, aquele que um dia começou com letras brancas sobre um simples template preto, hoje tem um template mais apresentável (que em breve também será renovado), separadores e actualizações constantes. Pode parecer pouco, todavia fico feliz pelo pouco que consegui neste curto espaço de tempo que me empenhei e levei este projecto a sério, já com mais maturidade e conhecimentos - 2010 foi o ano de arranque do C'C. Espero que 2011 seja muito mais do que isso, o ano que o impeça de algum dia cessar!
Estão aqui alguns números dos últimos dias, pode parecer pouco para muitos, mas para mim significa muito. A todos os leitores: Um muito obrigado! :)
Edith Piaf & Théo Sarapo - A Quoi Ça Sert L'amour. Já vi há uns anos esta curta, revia, por acaso, e lembrei-me de partilha-la aqui convosco. A música assenta-lhe na perfeição, não concordam? :)
Para muitos um filme repleto de magia, de extraordinário e até uma leve passagem pelo ridículo...Para outros, algo bom sem ser americano.... Para mim, definitivamente, um dos filmes da minha vida e que me marcou positivamente :). Quem advinha a que filme pertence esta fabulosa soundtrack?
Daqui para a frente vou tentar explorar a vida de um actor random todas as semanas. Tive essa ideia depois de começar a achar vezes demais que os actores crescem e mudam a uma velocidade alucinante e que nem meia dúzia de anos depois já não reconhecemos. Pensamos: Ele é parecido com aquele puto da série tal, mas não pode ser, ele era tão pequeno, ou ele era tão nerd, etc...Ele ou ela, não faz grande diferença para o caso agora. Desta feita, apresento uma nova rubrica chamada "Quem o/a viu e quem o/a vê!" que tem por objectivo mostrar as diferenças e percurso de actores que nos surpreendem e estão a dar que falar, cuja brilhante existência não notamos antes....
Esta semana começo por apresentar a actriz Mila Kunis. Nasceu na Ucrânia, em 1983, tem portanto 27 anos, contudo adoptou a nacionalidade americana.
Além de actriz é também (des)conhecida por fazer dobragens de algumas vozes em séries animadas- como é o exemplo de Meg Griffin na série de animação, Family Guy. Mas um dos trabalhos que lhe deu mais visibilidade foi a personagem de Jackie Burkhart na série de televisãoThat '70s Show. Todavia, foi em 1995 que a sua carreira começou no filme "Make a Wis,Moly".
Mais tarde, em 1998 integrou o elenco de outro filme bastante conhecido, "Gia". Onde fez a personagem da supermodelo aos 13 anos de idade. A série televisiva "That 70's Show" tornou-a a conhecida, como afirma nesta entrevista. Abaixo podemos ver um enxerto de um episódio da série:
1ª Temporada:
6ªTemporada:
Daí para a frente, além de na série televisiva, pouco mais se ouviu falar da actriz:
Apesar de ter feito alguns filmes, como se pode ver acima, nenhum teve grande aparato na sua carreira.
Até que, em 2010, o realizador de "Requiem for a Dream" ficou a cargo de um filme que infelizmente ainda não estreou nas telas portuguesas, mas que promete surpreender, o seu nome é "Black Swan". Em Black Swan, a actriz, supostamente, esmera-se e faz um dos desempenhos mais notáveis da sua carreira. Talvez o que a elevará a novas oportunidades de entrar em bons filmes. A actriz contracena com a Natalie Portman, actriz já conhecida e consagrada no mundo do cinema. Como podemos ver no seguinte vídeo, as cenas são intensas, assim como a interacção entre as duas personagens que se mostra brilhante:
Curiosidades adicionais:
A cantora mantém um relacionamento, desde 2002, com o quase "desaparecido" Macaulay Culkin, conhecido por protagonizar o filme "Home Alone".
Supostamente também existem fotos que mostram que a actriz fez uma cirurgia plástica para modificar a forma arredondada do seu nariz, que poderá ver aqui.
Para quem viu o filme "Due Date" sabe que a personagem Ethan fala de um site que criou por ser fã da série "Two and a Half Man", afinal esse site existe mesmo aqui.
Dos mesmos realizador de "Shrek 2" e "Spirit", chega-nos "Gnomeu and Juliet", provavelmente pode não ficar para a história, mas parece ter uma premissa bastante engraçada, não esquecendo também que sendo uma criação de Kelly Asbury existe alguma reputação envolvida. Esperemos para ver e pelos resultados, por agora ficamos pelo trailer:
Uma amiga mostrou-me esta excelente filmografia. Decidi, por bem, partilha-la porque está muito bem construída e penso que estão mesmo lá todos os filmes lançados em 2010!
E já agora, quais os vossos 10 preferidos? Ainda não fiz a minha lista, ainda hoje comentei com outro cineblogger, tenho de ver mais alguns para ficar apta. Bem, vou-me deixar de pregar...segue-se então o vídeo :
No início deste mês lancei um passatempo, "É Natal no Cinema's Challenge", visto isto apresento agora a selecção dos filmes desta época mais votados:
- Nightmare Before Christmas -Home Alone 1 -Home Alone2 -Gremlins -Bad Santa -Love Actually -Die Hard -The Grinch -Senhor dos Anéis -Its a Wonderful Life
E da minha parte a todos os leitores do Cinema's Challenge : Um Feliz Natal!
Hoje percebi que as únicas memórias que me restavam do filme "Adaptation" eram de que não tinha gostado por aí além do filme. Ontem tive a oportunidade de o rever. E deparei-me com um facto, cometi uma grande injustiça, não digo isto por o filme ser excelente ou de um modo genérico ter mudado completamente de opinião e o achar genial. Falo, portanto, dos excelentes monólogos. E de um em especial que tenho de destacar, o monólogo de abertura. É soberbo. E,admito, que quase me identifico com o mesmo. Por isso, deixo aqui para quem não o conhece...
"Santa Sangre", de Jodorowsky.Hoje lembrei-me de escrever sobre este filme porque já há uns tempos que o tenho aconselhado de forma desenfreada. E vi há apenas pouco mais do que um mês. foi-me aconselhado por um dos elementos do grupo de cinéfilos e agradeço, desde já, o óptimo conselho! "Santa Sangre" é genial! Acho que é a melhor palavra para o definir. Eu queria fazer uma crítica sobre o mesmo, mas, enquanto não vir mais obras de Jodorowsky, sinto que não me vejo ainda capaz de tal acção. Mas deixo aqui o bitaite: VEJAM OS SEUS FILMES! Este em particular. É mais espectacular do que uma ida ao circo ( para quem gosta de circo) e mais espectacular do que fazer qualquer coisa que gostem muito (para quem não gosta de circo). É o fantástico misturado com o repulsivo; é um gore quase clássico, artístico, belo; é um drama desconcertante e bastante real como impossível; é "Santa Sangre"!
Gostaria de agradecer a todos que têm alimentado este tipo de iniciativas e que param simplesmente para ver de blogue em blogue...Além disso, gostava de agradecer a todos os bloggers do grupo por me terem acolhido, aconselhado, discutido e "desafiado" ao longo deste tempo. Sendo cinéfila, sublinho o feminino, é uma honra fazer parte de um grupo que me trata de igual para igual e me dá credibilidade para continuar a contrariar, na maior parte das vezes, ou concordar com os temas lançados.
Este palavreado todo veio a propósito desta iniciativa para a qual fui convidada pelo blogue Dial P for Popcorn. Partilho aqui a mesma, e agradeço ao seu responsável pela excelente ideia! :)
- Personagens da Minha Vida #4 -
Passo a palavra à Andreia Mandim para que ela explique estas escolhas:
As escolhas apresentadas a cima são justificadas principalmente por achar que me assemelho psicologicamente à maioria das personagens referidas.
Excepto a Alice do filme "Closer", cuja semelhança que vejo entre nós é também a de alguma presença física/facial, além da de personalidade inconstante. Da mesma forma, posso apontar a personagem Clementine, muito dramática, mas também, por vezes, real e insubordinada.
Já a personagem de "Whatever Works", Boris, assemelha-se à minha mania para questionar tudo e, muitas vezes sem grande lógica, me preocupar quase de uma forma maníaca, não esquecendo o lado hipocondríaco e de grande escárnio.
A personagem Barney é uma das minhas preferidas, tenho um pouco o lado sensível e boémio do mesmo, contudo, nos momentos mais decisivos, estou sempre lá, ao lado dos meus amigos, tendo atitudes que de certo modo menosprezo em mim - embora admita que a idade tem ajudado a combater isso. Abe é a personagem que simboliza a minha paixão pelo cinema e quase pressão para que o mundo em volta também a tenha, vivendo um pouco na ilusão de que fazemos parte de um filme constante que termina no dia da nossa morte!
Tyler Durden é aquele alter-ego que desperto de quando a quando, causando grandes estragos... E, por fim, Nick Naylor é a minha faceta de orador, aquele que gosta de comunicar e tenta dar a entender a todo o custo o seu ponto de vista!
Roxie Hart é um papel lendário da Broadway que precisa de, além de uma excelente voz, um toque de fragilidade e vulnerabilidade, mas, também, de apimentado descaramento, por assim dizer. E acho que é mais do que óbvio que Renée Zellweger só trouxe para a mesa a segunda parte. Judy Garland é uma das minhas escolhas óbvias, porque tendo morrido com apenas 47 anos ainda teria muito para dar ao cinema, ao teatro e aos musicais. E além do mais, quem não quereria um duelo entre dois portentos musicais, de seu nome Zeta-Jones e Garland?
Quanto ao Montgomery Clift, a resposta é óbvia: é o típico galã de Hollywood, que teve dedo nos maiores romances feitos nos anos 50 e 60, mas que além do seu óbvio talento para emanar charme e sedução nunca teve medo de mostrar a sua outra face, mais sombria, mais misteriosa. Juntar o belo aspecto à qualidade da interpretação é raro e foi disso que tornou Clift num actor ímpar em Hollywood, nos tempos de então e mesmo ainda hoje. Isso traria toda uma nova dimensão à personagem de Jesse, de longe a mais fraca do duo Jesse-Celine da dupla obra-prima de Linklater.
2 comments:
May the force be with you!