3D Reunion

20:40:00 Unknown 0 Comments

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May the force be with you!

TDKR: Tudo sobre rodas

16:30:00 Unknown 4 Comments

Para os fãs mais 'addicteds', fica aqui um vídeo que mostra de perto os pormenores do novo Batmobile...O porquê do camuflado, ainda é um segredo...
A campanha do novo filme, parece estar a ser feita por fases, uma tentativa viral? Provavelmente. Se está a resultar? Para já, penso que não já que o trailer não teve grande entusiasmo junto dos fãs. Mais info aqui.

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"The Ides of March" novo filme de Clooney

21:29:00 Unknown 3 Comments

Um filme realizado por George Clooney, que estava previsto pelo mesmo para 2007, no entanto é apenas agora que o lança, é ele "The Ides of March ". O enredo mete política, o cast é interessante. Envolve o Ryan Gosling, um actor que tenho seguido e que acho que tem brilhado. Um exemplo é o belíssimo "Blue Valentine". Uma observação, o cinema parece o futebol. Quem é bom actor, parece se tornar, mais cedo ou mais tarde, também realizador...Agora o produto final é que pode não funcionar assim tão bem, mas a ver vamos.

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May the force be with you!

Guess

21:41:00 Unknown 7 Comments

O tempo e o julgamento precipitado são coisas que "não assistem" neste filme. Acham que conseguem identificar a qual filme pertence esta cena?

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Tela Clássica: Fechado no Elevador

21:30:00 Unknown 2 Comments

Desde "The Maltese Falcon", de John Huston, ou "Citizen Kane", de Orson Welles, muitos foram os realizadores que tiveram inícios fulgurantes de carreira, com autênticas obras-primas. Hoje, vou falar de uma das minhas primeiras obras preferidas, que pode não ser tão grande como os filmes que referi atrás, mas que pessoalmente o prefiro, de longe. Trata-se de "Ascenseur pour l'échafaud", de Louis Malle, ou "Fim-de-semana no Ascensor". "Fim-de-semana no Ascensor" nasceu um pouco perdido no tempo, no meio de um período de transição do cinema francês. Por um lado vinha na sequência de uma série de policiais que eram moda nos anos 50, dos quais Jean-Pierre Melville era um dos maiores artífices. Por outro lado foi ligado ao novo movimento que estava a florescer, a nouvelle vague. Na minha opinião este filme é muito mais do que isso. É um “noir” perfeito. Talvez um dos melhores filmes desse género feitos até hoje. Com um orçamento reduzido, Malle prova que isso não é impedimento para fabricar um grande thriller. Com baixo nível de iluminação e focando os personagens-chave, Malle constrói um filme emocionante, mesmo com um mínimo de adereços. O grande componente adicional deste filme é assombrosa banda-sonora de Miles Davis. Para um fã de música jazz, vale a pena vê-lo só por causa desta improvisação impressionante. Outra coisa que torna esta obra particularmente memorável são as performances totalmente convincentes de Jeanne Moreau e Maurice Ronet, ambos estrelas em ascensão no cinema francês. O filme conta-nos a história de Julien Tavernier, que comete o crime perfeito assassinando o marido da amante, porém fica preso no elevador do seu escritório. Entretanto, o seu carro é roubado por um jovem que se hospeda num hotel com a namorada, com o nome de Julien. Durante a estadia no hotel, o jovem mata um casal alemão com uma arma que encontrou no carro de Tavernier, e foge. Entusiastas do suspense não ficarão decepcionados com este filme, que inclui alguns momentos de grande tensão (como as tentativas cada vez mais desesperadas de Julien para sair do elevador depois de ter cometido o que deveria ter sido o crime perfeito).
Longe de ser um policial com heróis bidimensionais e vilões capta a vulnerabilidade dos seus protagonistas, os quais acabam por ser vítimas do seu próprio idealismo e moralidade.




Pelo convidado, Francisco Rocha.

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2011:O ano dos super-heróis

20:41:00 Unknown 7 Comments

Já pensaram que este ano o número de filmes inspirados em super-heróis vai rebentar a escala? Ou Hollywood anda com muita falta de imaginação ou, ao contrário de mim, acham que é lucrativo e daí saíram bons filmes garantidamente. Para terem noção, vamos conta-los, são eles e foram eles : "The Avengers", "The Amazing Spider Man", "Thor", "The Dark Knight Rises", "Green Hornet", "Green Lantern", "Capitão América", "I'm The Number Four", "X-Men: First Class"e "Iron Man 3".
Alguns deles ainda estão para vir, outros já passaram pela grande tela e, ainda, outros estão nela. São filmes que se baseiam em comic books, cuja história é também, na maioria dos casos, chapada ou adaptada destes livros. Para os mais aficionados é uma mais-valia ver os seus super-heróis no cinema, mas, para mim, desde há alguns filmes do género atrás, já começa a deixar um pouco de ser. É necessária variedade e controlo. Sempre comédias semelhantes, ou filmes adaptados de livros ou, neste caso, filmes adaptados de bd, não substituem a genialidade e interesse que tem um argumento original. Espero que as produtoras percebam isto. Obrigada.

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A Teia foi lançada!

12:57:00 Unknown 1 Comments

Foi ontem que saiu o primeiro trailer de um dos filmes mais aguardados da actualidade, especialmente pelos fãs de bd. Falo-vos de "The Amazing Spiderman", sim, um reboot da história de Peter Parker, que espero que desta vez seja bem sucedida já que reúne os ingredientes para tal - um excelente actor, uma boa actriz e um argumento que parece bem mais fiel, denso e aprimorado. No entanto, causou-me um pouco de estranheza a sequência final, que mais parecia se assemelhar a um videojogo que a um filme. Deixo-vos então o trailer.


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"Balas e Bolinhos 3" : revelada mais uma personagem

20:51:00 Unknown 0 Comments

Tal como nos tinha sido prometido pela equipa de "Balas e Bolinhos", assim que se multiplicassem de novo o número de fãs da sua página oficial do FB, foi finalmente divulgado um dos nomes 'mistério' do novo filme. Como julgo que dispensa apresentações, pois como dizem que uma imagem vale mil palavras.... É ele... O camarada...

tiririiririri

Já agora, a equipa pede ajuda:
" Precisamos de jeeps e pickups caixa aberta de Domingo a terça-feira. O condutor pode acompanhar as filmagens. Voluntários?
Contactar: comunicacao@lightbox.pt"

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«Um blogue tem que ser pessoal, original e caótico»

16:00:00 Unknown 12 Comments

J.B. Martins, autor do Cineblog, fala-nos do seu percurso na blogosfera e do papel actual do blogger de cinema



Embora, primordialmente, não tenha acreditado que o seu blogue de cinema durasse muito tempo, passado 8 anos o Cineblog é um dos espaços mais conhecidos no mundo digital. Após tanto tempo no meio, o blogger continua a encarar com grande felicidade a forma como os fãs apreciam o seu trabalho, tendo já recebido vários convites para projectos relacionados com cinema. Todavia, mesmo assim, continua a manter secreta a sua verdadeira identidade e a escrever sob o pseudónimo JB Martins.

O que o levou a querer criar um blogue sobre cinema em 2003?

Isso aconteceu porque na altura a maior parte do tempo que gastava a navegar na Internet era a pesquisar sobre cinema. Não passava muito tempo online (tinha uma ligação por cabo há pouco tempo, por isso não estava habituado a estar sempre ligado), mas quando lá ia consultava o Imdb, o Joblo, lia críticas, notícias, fazia download de wallpapers, entre outras coisas. E o facto de gostar de ver filmes desde pequeno e sentir uma necessidade de me manter informado sobre esse assunto também contribuiu para a criação do Cineblog. Resumindo, quando decidi fazer um blogue, teve que ser necessariamente sobre esse assunto, pois era o que me interessava mais na altura.

Com já 8 anos de existência, quais foram os momentos que mais o marcaram enquanto blogger?
Na nossa vida temos a sensação de que os dias duravam mais tempo quando éramos crianças. Era tudo mais intenso e cheio de emoções. Na minha vida como blogger acontece o mesmo. Lembro-me mais intensamente dos momentos iniciais em que os blogues eram uma novidade. Éramos uma pequena comunidade e conhecíamos-nos a todos. Tudo era uma novidade. Escrever para ser lido por desconhecidos era uma novidade. Ser comentado era uma novidade. Conhecer (mesmo que virtualmente) novas pessoas que partilhavam os mesmos gostos era uma novidade. Ficava muito contente quando as pessoas comentavam (ainda hoje fico, claro, mas na altura era mais ingénuo) e lembro-me do dia em que passei a barreira dos 100 visitantes diários. Na altura tinha muitas ideias para novas rubricas e o blog era um caos. Ainda estava a tentar encontrar uma identidade própria. Depois lembro-me de alguns projetos. Fundei com um amigo blogger a Academia de Blogs de Cinema (ou ABCine), e ainda chegámos a ter um número considerável de membros, entre blogues portugueses e brasileiros. Tínhamos um fórum de discussão e um site. Era uma coisa jeitosa. Até atribuímos uns prémios uma vez (chamavam-se Lumiére). Depois acabou. Lembro-me da simpatia e do apoio que sempre recebi dos Blogs do Sapo (e da Maria João Nogueira em especial), que por alguma razão gostaram de mim. Um dia até tive um projeto com eles para fazer um podcast que nunca se realizou.
De resto lembro-me de alguns momentos pontuais que me marcaram pela novidade: um dia fui convidado para ser júri de um festival de cinema aqui em Coimbra por causa do blogue (acabei por não ir); também já fui convidado pela SIC Mulher para ir ao "Mundo das Mulheres"falar sobre os Óscares (também não fui); lembro-me do primeiro passatempo de antestreias que fiz no blogue (era para o Taxi 4, um filme francês muito manhoso); lembro-me da casualidade que me levou a publicar o primeiro "Post dos Posters" (não me estava a apetecer falar sobre os filmes), uma rubrica que acabou por tornar-se das mais populares; fui (e ainda sou, acho eu) editor num portal cultural online (o Rascunho.net). Mais recentemente, gostei imenso de começar a Garagem de Kubrick com a Carla Rodrigues (uma desenhadora super talentosa que conheci graças ao blogue) e de a ver publicada mensalmente na Total Film. Ah, e marcou-me também o primeiro dia em que disse a alguém, que conhecia fisicamente, que era o dono do Cineblog e esse alguém ficou admirado porque visitava o blog há muitos anos e não sabia que era eu. É um reconhecimento interessante, confesso.

"O blogue é um hobbie e só assim é que tem piada. Quando começa a ser uma obrigação é porque algo deixou de fazer sentido."

Para os que estão neste 'nicho', é possível perceber que não é assim tão fácil ganhar o rótulo de blogue de referência, como se sente tendo um espaço que ainda hoje faz parte dessa lista?
Sinto-me muito feliz, claro. E espero não desapontar quem me continuar a visitar. No ano passado, por exemplo, por motivos profissionais, não dei a atenção devida ao blogue. Atualizava pouco, e quando atualizava era com fast food (trailers, posters) e não tanto com conteúdos realmente interessantes. Tenho pena quando essas fases acontecem, mas são inevitáveis. O blogue é um hobbie e só assim é que tem piada. Quando começa a ser uma obrigação é porque algo deixou de fazer sentido.

Tal como os super-heróis, também esconde a sua verdadeira identidade. Porquê? Algum dia a vai revelar?
Pelo menos não me perguntaste o que quer dizer o J.B. (que é a primeira coisa que fazem). Criei o blogue depois de ver na televisão um programa sobre blogues. Na altura não fazia a mínima do que era, porém fascinou-me a ideia de ter uma espécie de site pessoal completamente gratuito. No entanto, não me agradava a ideia de usar o meu nome verdadeiro e arranjei uma forma de o encriptar. Depois essa encriptação começou a ficar cada vez mais conhecida e acabou por ganhar uma vida própria. Não fazia sentido mudar. Depois, mais tarde, reparei que as pessoas começaram a perguntar-me pelo meu nome verdadeiro e achei piada a esse mistério, por isso nunca o revelei. Talvez um dia, quando fizer sentido, posso revela-lo. Até lá serei apenas o J.B.Martins.

Qual a sensação de ver tantos fãs do seu trabalho, quando começou algum dia achou isso possível?
Para ser sincero, quando criei o Cineblog nem achei que aguentasse o primeiro mês. É uma sensação óptima. É sinal que as pessoas gostam da minha forma de ver o cinema...É sempre bom.

Entre 2009 e 2011, pode-se falar numa espécie de boom de blogues de cinema, acha que isso é positivo? Quais as problemáticas que a seu ver,como autor de um blogue há tantos anos, surgem deste fenómeno?
Não é uma coisa má porque a lei da blogosfera vai acabar por fazer uma seleção natural. A maior parte das pessoas chega à blogosfera com muitas espetativas a curto prazo. Querem ter muitas visitas e muitos comentários e tornar-se opinion makers do dia para a noite. Mas não é assim. Os primeiros tempos de um blogue são complicados e podem ser bastante desmotivadores. No início não há muitas visitas e os comentários são raros, mas se os conteúdos forem bons e marcarem a diferença, as visitas vão chegar. Agora, temos que ser humildes. Vejo muita intolerância por essa blogosfera fora. Temos que aceitar outras opiniões e não impor a nossa. Esse é um dos erros que tendem a cometer as pessoas que se iniciam nos blogues. Vêem neles um espaço de promoção do ego. Um blogue não é nada disso. Um blogue é apenas um elo de uma comunidade maior. Nenhum blogue é uma ilha.

Como acha que é o tipo de serviço prestado hoje pelos blogues? Considera que se abandonou um pouco o papel crítico para se desempenhar um papel mais informativo à semelhança dos sites?
Da mesma forma que se diz que um dentista é um indivíduo que não conseguiu entrar para medicina, pode-se dizer que muitos daqueles que têm um blog é porque não conseguem ter um site. Dá para ver que os modelos de muitos blogues de cinema são os portais de informação e as grandes publicações de cinema e isso reflete-se nos conteúdos. É certo que acabam por ser informativos, contudo também é verdade que mais cedo ou mais tarde todos publicam a mesma notícia de uma forma muito parecida. Há aquela tendência de imitar a linguagem jornalística, com as frases muito bem compostinhas e informativas. Mas para mim essa não é a essência de um blogue. Um blogue tem que ser pessoal, original e caótico. Num blogue não interessa que tenha saído um determinado trailer. Interessa saber o que o autor acha de determinado trailer. As informações não são necessariamente o mais importante. Se eu me esquecer de dizer que a data de estreia é dia tal ou o realizador é determinado fulano, não é importante porque não é esse o conteúdo essencial do meu blogue (para isso temos o IMDb ou coisas parecidas). A meu ver, o conteúdo essencial de um blogue tem que ser algo pessoal e exclusivo, que não se pode encontrar em mais lado nenhum. Podem ser desenhos, fotografias, vídeos, ou simplesmente opiniões. Sem isso, um blogue não é um blogue.
Por outro lado, há uma coisa que ultimamente me tem feito alguma confusão nos blogues de cinema. Eu fui dos primeiros a oferecer convites para antestreias num blogue, por isso não posso ter nada contra isso. É um mimo para os leitores. Nada a apontar. Agora, quando entras num blogue de cinema e os primeiros 5 ou 6 posts que lês são a anunciar passatempos, ou a anunciar os vencedores dos passatempos, é porque as prioridades do blogue se alteraram. Está certo que isso traz muitas visitas e vale um gostos consideráveis na página do Facebook, mas… isso não é um blogue de cinema.

"As pessoas que se iniciam nos blogues (...) vêem neles um espaço de promoção do ego. Um blogue não é nada disso. Um blogue é apenas um elo de uma comunidade maior. Nenhum blogue é uma ilha."

Porquê a escolha de, mesmo diminuindo a actividade do blogue de há uns anos para cá, continuar a ser o seu único autor, em vez de, à semelhança de muitos outros espaços, ter mais do que uma pessoa a escrever?
Sempre considerei o Cineblog como o meu espaço pessoal de partilha. Não tenho uma obrigação organizacional de o manter. É apenas um blogue pessoal que por acaso só fala de cinema. Não se pede a ninguém que atualize o nosso diário quando nós não podemos. Não faz sentido. É verdade que há blogs coletivos que também são pessoais, mas a génese desses blogues teve em mente o coletivo. O meu não. Nasceu apenas como um espaço onde eu digo coisas.

Tendo em consideração que hoje o seu blogue é menos activo, como encara o facto de um dia poder vir a ter necessidade de o encerrar?
Se um dia deixar de fazer sentido para mim, deixarei de o atualizar. Agora não vou declarar a sua morte. Sei que talvez não seja o mais correto, mas é mais provável que o deixe de atualizar, simplesmente. Sem adeus, sem últimas palavras, sem o The End. Porque nunca se sabe se um dia não vou querer voltar. A maioria dos blogues que um dia segui e que acabaram, ainda estão online e o último post não deixava antever o fim. É apenas mais um post, que por acaso foi o último. Os autores deixaram de os atualizar por algum motivo, porém nunca se sabe se não voltam. É provável que isso aconteça com o Cineblog. Mas nada é definitivo.

Como blogger de cinema, penso que esta pergunta é fundamental: O que para si representa o cinema?
Desde que me conheço que gosto de ver filmes. Não sou crítico de cinema e a palavra cinéfilo causa-me alguma comichão. Sou apenas um gajo que gosta de ver filmes. Gosta que lhe contem histórias através de imagens. Gosta de fantasiar com mundos e personagens inalcançáveis. E é isso que representa o cinema para mim: um mundo de histórias onde gosto de mergulhar sempre que posso.

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Off record scenes

13:12:00 Unknown 0 Comments

"The Dark Knight Rices"

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Teaser da 2ª Tempora de "The Walking Dead"

12:20:00 Unknown 5 Comments

Finalmente consegui encontrar um dos teasers (primeiro vídeo), que aparecem no site oficial como inacessíveis no nosso país, da segunda temporada da série "The Walking Dead", que está prevista para Outubro.
Para mim foi uma das grandes revelações tanto em argumento como em realização do ano passado. Tenho pena que não tenha recebido a merecida atenção. Além de uma excelente qualidade, tem um cast incrível, muito bem escolhido, com uma química incrível assim como performance. Para quem não sabe o realizador, Frank Darabont, é o mesmo responsável por uma das obras mais respeitadas e cotadas do cinema, "The Shawskank Redemption", e a produção está a cargo dos mesmos nomes que deram origem ao "Terminator 2".
O mais incrível na série é ser tão credível, assim como o nível de suspense que quase já me levou a ter um avc. Vale bastante a pena, por isso para quem ainda não conhece ou não teve coragem de ver, aconselho vivamente a vê-la e a ver o segundo vídeo.






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"The Howling" , de Joe Dante, tem direito a reboot

21:09:00 Unknown 2 Comments

Apesar da notícia de um remake de "The Howling" já ter surgido há cerca de dois anos, é apenas agora que surge o trailer do filme que repete a história dirigida primeiramente por Joe Dante. Esta nova obra tem o nome de "The Howling Reborn" e é assinada por Joe Nimziki. O cast será integrado por Lindsey Shaw, Ivana Milicevic e Landon Liboiron.
Como acontece com muitos filmes, este deverá ser lançado directamente para DVD.
A história roda à volta da vida de um adolescente, que se vê confrontado com a sua transformação em lobisomem.

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Tela Clássica: Os melhores Policiais dos anos 80

07:54:00 Unknown 8 Comments

Nasci ainda em plena década de setenta, e passei os anos oitenta a ver grande cinema, quando a TV pública assim o permitia. O género policial sempre foi um dos meus preferidos e, por isso mesmo, resolvi fazer um top com os meus policiais americanos preferidos, desta década. Não querendo ser muito pessimista, mas acredito que já não se faz cinema assim...Espero que gostem.


10. Os Intocáveis (The Untouchables, 1987) – Al Capone vs Elliot Ness. Robert De Niro vs Kevin Costner, mas quem rouba o filme é Sean Connery no papel do polícia de giro Jim Malone, que levou um Óscar para casa. Realização de Brian de Palma.
9. 48 Horas (48 Hrs., 1982) – As duplas estiveram em moda nos anos 80. Aqui temos um polícia duro e um criminoso que se vêem forçados a unir forças para capturar os bandidos. Nick Nolte e Eddie Murphy fazem a dupla perfeita, num filme que teria um enorme sucesso comercial e uma sequela. Walter Hill é o realizador.
8. Scarface A Força do Poder (Scarface, 1983) – Brian de Palma reinventa o clássico de Howard Hawks de 1932, e dá-lhe uma dimensão ainda maior. Al Pacino em grande, num papel inesquecível.
7. A Fronteira do Perigo (Extreme Prejudice, 1987) – Um policial que é quase um western, ou não fosse ele realizado por Walter Hill, o grande herdeiro de Sam Peckinpah. Nick Nolte e Powers Boothe são dois amigos de infância, agora de lados diferentes da lei.
6. Chuva Negra (Black Rain, 1989) – Dois polícias de Nova Iorque envolvidos no meio de uma luta de gangues da máfia japonesa. Um policial em tons escuros realizado por Ridley Scott, protagonizado por Michael Douglas e Andy Garcia.
5. Los Angeles a Ferro e Fogo (Colors, 1987) – Não foram muitas as vezes que vimos Dennis Hopper atrás das câmaras, mas esta é inesquecível. Robert Duvall é o polícia experiente, Sean Penn é o aprendiz, e juntos patrulham as ruas de Los Angeles, tentando controlar a violência dos gangues nas ruas.
4. A Testemunha (Witness, 1985) – Primeira incursão do australiano Peter Weir no território de Hollywood, numa história sobre um jovem amish que é testemunha de um crime, e que vai ser protegido pelo polícia Harrison Ford. Era um registo de Ford um pouco diferente, já que as pessoas estavam-lhe mais habituadas aos papéis das sagas “Star Wars”, “Indiana Jones”, e ao de Blade Runner. Valeu a Ford uma nomeação para o Óscar, única até hoje. Esta obra também foi nomeada para Melhor Filme e Realizador.
3. Caçada ao Amanhecer (Manhunter, 1986) – Cinco anos antes de Jonathan Demme pegar em Anthony Hopkins para o papel de serial-killer de “O Silêncio dos Inocentes”, Michael Mann já tinha feito o mesmo, e adaptado o livro “Red Dragon” com a personagem de Hannibal Lektor. Primeiramente o filme passou um pouco ao lado do público, mas com o tempo tornou-se num dos maiores filmes de culto dos anos 80. Brian Cox é tão bom ou melhor do que Anthony Hopkins.
2. Viver e Morrer em Los Angeles (To Live and to Die in Los Angeles, 1985) – William Friedkin já tinha realizado um dos maiores policiais de sempre, durante a década de 70: Os Incorruptíveis Contra a Droga, que lhe valeu os Óscares de Melhor Filme e Realizador. Esta obra, realizada 14 anos depois, não lhe fica nada atrás. William Petersen é o polícia que persegue o serial-killer que lhe matou o colega. Willem Dafoe é o vilão, numa das suas melhores interpretações até hoje, e provavelmente um dos melhores vilões a sair dos anos 80.
1. O Ano do Dragão (The Year of the Dragon, 1985) – O grande problema deste filme, foi ter sido realizado por Michael Cimino, um grande realizador, mas queimado pelo brutal fracasso de “Heaven's Gate”, realizado cinco anos atrás. Com o tempo, este filme ganhou uma força brutal, e não tenho nenhum problema em considerá-lo o melhor policial dos anos 80. Mickey Rourke é o polícia perfeito, incorruptível e violento, numa sua interpretação que provavelmente só é ultrapassada pela de “Rumble Fish”. John Lone também é perfeito no papel de vilão.



Pelo convidado: Francisco Rocha.

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9 minutos de "Captain America: The First Avenger"

00:46:00 Unknown 2 Comments

Paramount Pictures e a Marvel Studios revelaram dois vídeos do "Capitain America: The First Avenger", que têm cerca de nove minutos de duração. Ambos contêm múltiplos spoilers e adiantam pormenores da história, que para os fãs pode ser considerado um acto quase herege por parte das empresas. Portanto, apenas vejam os vídeos, caso não se importem de levarem com spoilers.



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Dexter promo da 6ª temporada

00:39:00 Unknown 3 Comments

Para os fãs do serial killer mais educado e consciente da história da tv, brindo-vos com a boa notícia de que a sexta temporada já tem direito a teaser e que não tarda a estar ao alcance de todos.

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Debate: homenagem ou plágio?

14:38:00 Unknown 14 Comments

Andava pela blogosfera, e deparei-me no blogue CinemaNotebook com este fabuloso vídeo. Perante a temática, lembrei-me de levantar aqui uma problemática: Consideram 'o cinema' de Quenti Tarantino referência ou plágio? Uma homenagem ou uma forma de se servir da genialidade de outros realizadores menos conhecidos no ocidente, por vezes? E quem diz Tarantino, diz outros realizadores que tomam por seus, traços, planos, técnicas e nos brindam com eles nos seus filmes.
Espero que ao verem este vídeo, consigam reflectir sobre este assunto. A minha opinião será dada também, no debate que espero que se crie com este post.


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Guess

16:30:00 Unknown 4 Comments

Tem algumas adaptações, sendo um filme com uma história bem interessante para quem é curioso...E mais não digo. Sabem de que filme se trata?

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May the force be with you!

Esta é a semana de...

20:06:00 Unknown 1 Comments


Tenho de confessar que a saga de Harry Potter não é a minha predilecta. Contudo, tenho também de reiterar que este conjunto de filmes fez as delícias de miúdos e graúdos ao longo de dez anos. Marcou uma década. Enfeitiçou muitos que continuaram a ir ao cinema vê-lo.Eu acredito que se não fossem os fãs, não iria muito longe, no sentido que, a meu ver, foi perdendo a sua magia ao longo dos anos... Mas também tenho que concordar que foi admirável a forma como acompanhou e cresceu com todos nós.
Surgiu em 2001 com "Harry Potter and the Sorcerer's Stone" e vai agora terminar com "Harry potter and the Deathly Hallows: Part II".

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"Hugo", de Martin Scorsese

17:01:00 Unknown 4 Comments

Com a assinatura de Martin Scorsese chega-nos o trailer de "Hugo". O que é bastante curioso, se atentarmos ao histórico do realizador.



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Off record scenes

14:21:00 Unknown 2 Comments

Leia + Jessica Rabbit

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Fotos do "Amazing Spider-Man"

21:17:00 Unknown 0 Comments





Já são conhecidas novas fotos do set de rodagem do filme. A personagem aparece-nos assim em múltiplas provas da sua agilidade, como poderão ver também aqui com mais detalhe. E ainda aqui fotos exclusivas da revista Entertainment Weekly, onde aparece na capa e figuram imagens do filme em várias páginas da edição.

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"Nurse 3D" com um poster bem explícito

19:08:00 Unknown 3 Comments

Já está online o poster de "Nurse 3D". É possivelmente mais um filme non-sense pela descrição, quase uma espécie de "Teeth" diria eu. Para verem, a sinopse tem estas linhas : uma enfermeira sexy que cuida dos doentes durante o dia e há noite assassina homens que cometeram adultério.
Na película podemos contar com Paz de La Huerta, sendo que a chegada do filme está apenas prevista para 2012 às salas de cinema.

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"Contagion" Trailer, de Soderberg

18:43:00 Unknown 0 Comments

Steven Soderberg traz-nos um novo filme com um cast bem interessante, são eles Matt Damon, Marion Cottilard, Kate Winslet e Jude Law. A Gwen não incluo na lista porque para mim não é grande aquisição, por isso não estranhem nem achem que me esqueci.
O argumento, curiosamente, fez-me lembrar um pouco o conceito de como o vírus que dá origem aos zombies é espalhado sem explicação para a sua propagação e como o caos se instala rapidamente sem grande controlo, no entanto, parece que no fim de conta a premissa não tem nada a ver com esta ideia, ou pelo menos é isso que faz passar o treailer, pois vasta apenas um contacto para passar o dito vírus e as pessoas apenas morrem com a dita infecção;não ganham depois vida.



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"Don't be afraid of the Dark" : texto e mais texto

12:30:00 Unknown 0 Comments

"Don't be Afraid of the Dark" revela um novo poster, no entanto as imagens ficaram esquecidas e o texto lidera... Será uma tentativa de minimizar o spoiler ou falta de imaginação?
O trailer também não revela muito, como podem relembrar aqui, apenas a premissa presente nos livros e série que lhe deram origem: Uma rapariga pequena (Bailee Madison) vai viver com o seu pai (Guy Pearce) e a sua namorada (Katie Holmes) numa casa antiga e descobre criaturas que lá habitam e que a tentam a levar para o mundo das trevas e torna-la uma delas.

Recordo que o filme é realizado por Tro Nixey, realizador e artista de livros de bd. O argumento é da autoria de Matthews Robbins e Guilhermo del Toro. Não esquecendo que é um remake de uma séria de tv passada em 1973, dirigida na altura por John Newland.

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O tão aguardado: "The Dark Knight Rises" Trailer

11:58:00 Unknown 0 Comments

Muito se tem especulado pela blogosfera, muitos foram os posts sobre esta saga, desde o seu realizador -Nolan - ao seu herói - Batman- até aos antagonistas - Joker, Banner ou Riddler... Muitos foram os tributos dos fãs também. Falo de posters, trailers, teasers, isto é montagens de todo o género que tentavam antecipar as personagens escolhidas, assim como a história que daria vida ao "The Dark Knight Rises", que pode vir a ser o último filme da saga do morcego a ser realizado por Christopher Nolan. Meses depois de tanta êxtase, chega-nos o primeiro teaser e poster, que certamente farão as delicias de todos os fãs.

Desfrutem...


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"Sherlock Holmes: A Game Of Shadows" Trailer

21:19:00 Unknown 0 Comments

Este é o trailer do novo filme de Guy Ritchie. Sim, temos Sherlock! Neste caso já é o segundo.
O primeiro surpreendeu-me pela positiva, as personagens estavam bem interessantes, um blockbuster bem jeitoso, pelo menos mediante as minhas expectativas da altura. Desde que este mantenha a relação de picardia entre as personagens, podem contar comigo.

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Tela Clássica: Django Oriental vs Django Ocidental

21:33:00 Unknown 6 Comments

Tem data de estreia para 25 de Dezembro de 2012 e é um dos filmes mais aguardados do momento. Falo, é claro, de Django Unchained”, o novo filme de Quentin Tarantino.
A paixão do realizador pelos western-spaghetti levou-o a fazer um remake, ou spin-off (se assim lhe preferirem chamar), do famoso western de Sergio Corbucci, dos anos 60. Na realidade, ninguém sabe exactamente o que esperar, tendo em conta que “Inglorious Bastards” saiu uma coisa completamente diferente do original de Enzo G. Castellari, de 1978. Seja como for, não é o Django de Tarantino que vou analisar hoje. Tarantino já cruzou anteriormente com a personagem de Django. Para explicar, vou ter que introduzir neste texto um outro realizador: Takashi Miike. Eu considero o japonês Takashi Miike um dos mais brilhantes realizadores da actualidade. Ele até é visto como o Tarantino japonês, título que lhe assenta como uma luva.
Miike é um realizador hiper-activo, habituado a concluir de 2 a 7 filmes por ano. São dele obras como “Audition”, “Visitor Q”, “Ichi - The Killer”, “Ichimei” ou a trilogia “Dead or Alive”. O caminho destes dois realizadores cruzou-se algures durante a década passada. Não faço ideia do que terão falado, até porque o inglês de Miike não é muito fluente, mas dali saiu colaboração engraçada. Tarantino convidou Miike para um cameo em “Hostel”, de Eli Roth, um filme por si produzido. Como retribuição, Miike convidou Tarantino para uma 'perninha' em “Sukiaki Western Django”, o primeiro genuíno western japonês, e uma adaptação um pouco livre do filme de Corbucci. A versão de Takashi Miike deste famoso spaghetti-western é algo absolutamente fantástico. A cidade mistura o look do velho oeste com as características da antiga arquitectura japonesa. As cores destacam principalmente cada um dos clãs, destacando-se portanto o vermelho e o branco, misturados com uma tonalidade saturada e meio sépia por vezes.
O trabalho de caracterização é impressionante, porém normal nos filmes de Miike. Os membros dos grupos rivais, usam jeans, couro e uma grande variedade de tecidos, caracterizando um ar punk dos anos 80. O filme conta ainda com flashbacks em que a cenografia se torna absolutamente teatral, com explosão de cores quentes e painéis pintados ao fundo, novamente misturando a técnica ocidental à oriental.
A participação de Tarantino é pequena, mas divertidíssima. Ele faz pequenas, todavia impagáveis aparições, como a do vídeo que podem ver a baixo do texto. “Sukiyaki Western Django” é uma homenagem ao western como um todo; em algumas partes reproduz os seus conceitos mais formais e noutras satiriza-o. É, sobretudo, uma comédia hilariante e extravagante, que conta com toques surreais e de humor negro.
Visto isto, e agora? Como é que vai sair a versão de Tarantino?



Pelo convidado: Francisco Rocha.

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Visita ao estúdio de "Balas e Bolinhos"

20:38:00 Unknown 0 Comments

Amanhã estarei, finalmente, no estúdio da Lightbox para entrevistar o cast e realizador da saga à portuguesa - "Balas e Bolinhos". O terceiro filme está ainda a ser rodado, no entanto as portas do set têm estado abertas para alguns bloggers de cinema ( que é o meu caso) e media para conhecerem um pouco mais deste processo criativo que nasceu pelas mãos de Luís Ismael, em 2001. Mas não acaba por aqui. Terei também oportunidade de assistir às gravações que terão lugar pela noite dentro, tal como afirma a própria produtora.
Assim, o Cinema's Challenge será um dos espaços escolhidos, onde poderão seguir de perto as notícias e informações relativas ao terceiro "Balas e Bolinhos: o último Capítulo", cujos filmes já rivalizaram com muitos títulos estrangeiros nas bilheteiras e salas de todo o país. Estejam atentos, a 'quadrilha vai voltar'!


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«Nunca existiu uma indústria de cinema em Portugal»

18:17:00 Unknown 2 Comments

Luís Filipe Rocha reflecte sobre o papel de realizador no contexto actual do cinema português

Fazer cinema em Portugal nunca foi fácil, como reiterou o autor do filme «A Outra Margem», mas o cineasta acredita que para inverter a situação, é “necessário haver maior literacia e formação” para as artes desde cedo. Adianta ainda que a relação entre os espectadores e o cinema português está “envenenada por preconceitos e ideias feitas” e que o cinema americano piora essa tendência.
Luís Filipe Rocha falou também do papel de realizador de cinema português e do apoio do Estado à sétima arte, que considera “absolutamente vital”.


Como define o seu papel de realizador de cinema em Portugal?
Digamos que não será muito diferente daquilo que outros realizadores, portugueses ou não, pensaram. No meu caso fui, também, sempre autor e realizador de todos os meus filmes e, por isso, fui variando muito ao longo dos anos. Numa primeira fase da minha vida como realizador de cinema, posso dizer que a história, a cultura e até a literatura portuguesa tiveram um papel importante, porém, progressivamente, fui depois fazendo filmes com preocupações mais pessoais e menos enquadrados numa história ou cultura portuguesa; mais universais e menos restritas a uma realidade única.
“Camarate”, um filme que eu rodo em 2000 e que só pode ser entendido dentro do contexto nacional, assim como “A Outra Margem”, são histórias alimentadas pelo lugar onde têm origem, por Portugal, mas em que a temática é universal. E, portanto, vejo hoje o meu papel como realizador em Portugal de facto, por um lado, recebendo e tentando devolver uma espécie de corrente de imagens, de situações e de motivações que têm a ver com o aqui e agora de Portugal, mas, ao mesmo tempo, também como autor que, sempre que pode, tenta aprofundar e descobrir novos temas, ou assuntos que já tratou, para os tentar perceber melhor. E, nesse sentido, posso não ser tão motivado ou direccionado para a realidade portuguesa embora ela esteja sempre presente nos meus filmes.

Como caracteriza a recepção dos filmes portugueses pelo público português? A adesão é boa ou má?
Tem variado bastante ao longo dos anos. É uma questão sempre, no meu entender, envenenada por preconceitos e ideias feitas de tudo e de todos: o suposto desinteresse do público pelo cinema português e o suposto adiamento de interesse dos cineastas portugueses pelo seu público.
Eu diria que o cinema português nunca foi como o espanhol ou o francês, que têm particular implementação de comunicação com o seu público nacional. Com certeza que há outras razões para o caso do nosso país ,mas, para mim, a principal é que nunca existiu uma indústria de cinema em Portugal, e ela nunca poderá existir porque é necessário existir primeiro um mercado; ele não existe nem vai existir porque quantitativamente não é possível e aquilo que poderia ser um bom mercado – os países de língua portuguesa – não é explorado. Não havendo mercado, não há indústria e, logo, não há a tal comunicação permanente com os públicos, que existe noutros países europeus.
Ultimamente existem filmes com um alto nível de receitas, mas isso deve-se ao seu carácter comercial, aos quais se chama falsamente cinema. Eu diria que há esse divórcio entre o cinema de sucesso e o cinema como produto comercial que se deve à inexistência dessa indústria e mercado.
Não existem mecanismos de promoção dos filmes, e isso leva a que o reconhecimento obtido nos festivais estrangeiros não corresponda ao reconhecimento cá. Isto faz com que o público não vá ao cinema ver os filmes portugueses, porque acaba por não ter conhecimento deles como tem das películas americanas.

“Hoje o público não vê cinema português assim como não vê mais nenhum tipo a não ser o americano. E dentro do cinema americano, para piorar a situação, vê apenas o mainstream, o mais comercial e vendido; muitas vezes o menos interessante.”


Do ponto de vista pessoal e profissional, desde que começou a fazer cinema, a adesão das pessoas alterou-se de alguma forma?
Sim, sem dúvida. Comecei a fazer cinema em meados dos anos 70,a seguir ao 25 de Abril, e diria que, até ao final dos anos 90, havia uma arte popular vocacionada para grandes massas. E por parte dos públicos havia apetência, interesse, curiosidade e até culto por filmes, cineastas e por cinematografia: havia uma cultura cinematográfica. Com a democratização do acesso, a multiplicação das salas, os formatos alternativos das televisões e dos dvd’s, em Portugal, a sala de cinema passou a ser um local de encontro para o puro entretenimento característico do cinema comercial e industrial.
Comparando com há 30 anos, o cinema de autor e o culto pela cinematografia desapareceu. Hoje em dia, existe um núcleo duro constituído pelas grandes produções americanas que ocupa as 400 ou 500 salas que existem em Portugal: a vertente cívica do cinema não existe.
Como profissional da área, que tipo de apoios recebe para fazer filmes? Considera-os suficientes?
A nível de apoios privados é muito raro. Às vezes, acontece através de algumas marcas que nos emprestam materiais como carros ou outro tipo de produtos.
Em termos de apoios, o do Estado é absolutamente vital para o cinema, sem ele não se pode fazer filmes em Portugal, tal como disse há pouco: não havendo mercados, não há indústria nem financiadores.
Para um filme português de um milhão de euros conseguir lucro, teria de fazer os números quase históricos que o filme “Titanic” fez na nossa bilheteira.
É necessário salientar que o dinheiro de apoio ao cinema português veio desde sempre de impostos adicionais - taxa do audiovisual - , que, na realidade, é o Estado que financia. Mas é também o Estado que tem de perceber se o cinema desempenha mesmo uma função do ponto de vista do serviço público.

Como disse, o cinema português não está bem. O que é necessário mudar?
Há que melhorar a educação e formação num sentido global. Nós somos um povo muito ignorante e egoísta, infelizmente, e isso só nos prejudica.

"É necessário haver maior literacia e formação para avaliar o cinema em geral.Seria necessário um conjunto de mudanças das práticas culturais e cívicas do
povo português."

Às vezes, o produtor Paulo Branco diz-me que não há interesse por parte do público e que é urgente fomentar a ida às salas de cinema para ver filmes em português se não isto vai acabar mal. É decisivo que haja uma formação do que é cultura, arte, que não existe nas escolas portuguesas e que levaria à criação de novos públicos não só para o cinema, mas, também, para toda a produção artística em geral.

Nota: Entrevista realizada em 2010 para trabalho académico para o meu blogue Em Cena.

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Tom Hanks promete novo Toy Story

21:10:00 Unknown 0 Comments

O actor e realizador Tom Hanks, a voz do famoso cowboy de "Toy Story", Woody, revelou que o 4º filme da saga de animação da Pixar está a caminho. No entanto, o realizador de "Larry Crowe" não adianta muito mais, acrescentando apenas que a Pixar está já a iniciar o processo para que seja possível um novo filme da saga que encantou miúdos e graúdos.

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"Cowboys and Aliens" Trailer

06:56:00 Unknown 2 Comments


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Criada Academia de Cinema Português

18:02:00 Unknown 2 Comments


A Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas era algo que já estava a ser falada e pensada há já alguns anos. Mas foi esta sexta-feira que a mesma passou a existir oficialmente, com o apoio de dez membros do núcleo fundador que passaram a assumir a direcção provisória.

Tal como acontece em outros países - como EUA e Espanha -, onde a indústria cinematográfica é bastante forte, a Academia em Portugal tem intenções de dar a conhecer que há “uma produção viva do cinema português” e atribuir, já a partir de 2012, prémios por categorias como os Óscares, segundo Paulo Trancoso, produtor e um dos membros da direcção provisória.

Os contactos para reunir apoios de entidades e empresas ligadas à indústria do cinema já começaram. Sendo já 340 inscritos, mas o objectivo é de alcançar os 500, que contribuirão com o pagamento de quotas. Os três canais de televisão generalistas serão também sondados sobre o interesse em investirem e transmitirem a cerimónia de entrega dos prémios.

A primeira cerimónia está prevista já para 2012, pois de acordo com Trancoso “calcula-se que em 2011 haja 21 estreias de longas-metragens de ficção e sete estreias de longas-metragens de documentário”.

Todavia, os nomes propostos é que não parecem ser nada animadores : Aurélio ou Sophia. Digo eu que venha o Diabo e escolha porque estão longe de serem nomes com algum semblante para uma cerimónia do género. A escolha passa pelo facto de Aurélio ser uma homenagem a Aurélio Paz dos Reis (1862-1931), primeiro cineasta português, “enquanto que Sophia surge como uma evocação da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004). Apesar do primeiro ser pior que o segundo, pela lógica deveria ser o primeiro o escolhido.

Esta iniciativa pretende ser também uma solução à precariedade vivida enquanto profissional do cinema em Portugal. Segundo Trancoso, muitas vezes se produzem filmes que depois quase não são vistos pelo público português por dificuldades na distribuição.

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2ª Temporada de "The Walking Dead" com direito a fanmade teaser!

13:31:00 Unknown 0 Comments



Para os fãs da série ( presente!) já podem ver o teaser da segunda temporada de "The Walking Dead", mas da autoria de também um fã. Fiquem atentos, bem atentos, os mortos voltaram a levantar-se e caminham para a continuação daquela que foi uma série que gerou muitos seguidores no passado ano.Mas cuidado, é verdade...Eles andam por aí...e às vezes podem ser falsos (os teaseres)

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"The Iron Lady" Trailer

16:18:00 Unknown 0 Comments

Meryl Streep como Margaret Thatcher na biopic de Phyllida Lloyd's. Parece ter bom aspecto...

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Guess

14:08:00 Unknown 4 Comments

Realizado pela mão de um dos mais magníficos realizadores da história, assim como uma dupla de actores, este é um filme que não deixa ninguém indiferente. Da década de 50. Depois destas pistas, conseguem adivinhar a que filme pertence esta cena?

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Tela Clássica: O Golem

12:56:00 Unknown 1 Comments

Talvez não seja do conhecimento geral que o cinema de terror, tal como o conhecemos hoje, tenha sido criado sob a forte influência do expressionismo alemão. Filmes como “O Gabinete do Dr. Caligari”, de Robert Wiene, e o “Nosferatu”, de Murnau, foram nesse aspecto filmes importantíssimos para o nascimento do género. O tom negro, sombrio e angustiante destes filmes viria a ser fundamental para a criação dos mitos de terror, como Frankenstein ou Drácula. O filme repercussor do género dos filmes de monstros, no entanto, não foi nenhum dos que referi em cima. Reza a história que o alemão Paul Wegener, actor e realizador, foi o criador do género, como o filme “Der Golem”. Wegener debruçou-se três vezes sobre esta história. A primeira, em 1915, tinha ênfase no horror e no fantástico, ao passo que a segunda, de 1917, consistia numa espécie de comédia, onde o Golem "contracenava" com uma dançarina. A versão definitiva seria a terceira, lançada em 1920.
O Golem, mito de uma lenda judaica, é um ser de barro que ganha vida quando um mago usa a magia de um antigo livro da Cabala. O monstro de barro, interpretado pelo próprio realizador Paul Wegener, foi criado para proteger os judeus dos ataques anti-semitas. A lenda do ser de barro que ganha vida tem raízes no seio judeu da Europa antiga, mais especificamente na região da cidade de Praga. Muitos clamam ser este o primeiro filme de um monstro que sobrevive até hoje, o que provavelmente deve ser verdade. A fluidez que Paul Wegener dá à sua história é muito boa e as semelhanças entre a história do "Golem" e a do "Frankenstein", de James Whale , são assombrosas. Obviamente, a caracterização da criatura de barro e o seu apelo macabro não foram capazes de resistir ao tempo, ao contrário do que aconteceu à sua contraparte americana...



Pelo convidado, Francisco Rocha.

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Filmes independentes americanos

12:47:00 Unknown 0 Comments

Encontrei esta lista de 50 filmes independentes americanos, achei interessante, por isso decidi partilhar convosco. E vocês que têm a dizer?

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Green Lanter

12:39:00 Unknown 0 Comments

E sai mais uma imagem fresquinha do mais recente filme de super-heroí que se avizinha, -"Green Lantern"...No entanto, cada vez mais me sinto enjoada de tanto verde, para não falar da CGI. Sim, provavelmente vou passar o filme... É isso mesmo, sou uma herege.

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Michel Grondy Mash-up

17:02:00 Unknown 2 Comments




Encontrei esta mash-up de filmes by Michel Grondy e não pude deixar de partilhar. Espero que apreciem tanto como eu, e, já agora, qual é o vosso preferido?

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"Brave" Trailer

15:52:00 Unknown 0 Comments

Só chega em 2012, mas parece uma das grandes apostas da Disney-Pixar depois de "Cars 2". "Brave" é o nome do filme de animação que parece trazer-nos uma nova heroína à grande tela.



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"War Horse" trailer

15:35:00 Unknown 0 Comments

Parece que Spielberg deixou os bastidores e voltou a pisar o set. Chega-nos, desta vez, com "War Horse", que parece ser bem melhor que as últimas 'coisas' que tem assinado. Falo directamente de "Guerra dos Mundos" e "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" , por exemplo. Será desta que nos voltará a brindará com um filme do calibre de "ET" ou "Munique"? Essa resposta, só o futuro a trará.

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As várias facetas do actor

15:12:00 Unknown 0 Comments

"Here's Johnny...."

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