Guess

22:06:00 Unknown 9 Comments

Todos temos segredos, todos temos pecados, todos temos sentimentos reprimidos. É um pouco sobre isto que nos fala este filme. Além da forte vertente sexual que vai rodeando a história, a crescente de repulsa em algumas ocasiões e o desfecho esperado são também alguns dos adjectivos que a caracterizam. E a actriz que encarna uma das personagens principais já deve ter batido o record de filmes em que aparece nua, porque não há um único que não me lembre de a ver sem roupa.

Neste sentido, sabem a que cena pertence este filme?

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May the force be with you!

Breakfast at Tiffany's - Running vs The Cage

19:14:00 Unknown 1 Comments

Este é um dos mais belos finais da história do cinema, por vezes é difícil perceber a outra pessoa que se ama, de perpetuar a compreensão e momentos de devoção para esta conseguir voltar ao seu estado normal. É isto que se passa com Holly, a personagem interpretada por Audrey Hepburn. É uma personagem que sofre sem saber porque sofre e que, por vezes, precisa de maltratar quem mais ama, mas que necessita incessantemente de alguém que tenha cunho e paciência para estar ao seu lado, por mais difícil que seja e possa vir a parecer...

É um pouco isso que Breakfast at Tifannys pretende demonstrar com esta personagem que ficou para a história e que é talvez a mais famosa interpretada pela actriz. Pois ninguém muda totalmente porque por vezes as pessoas não sabem muito bem quem são, precisam, no entanto, é de alguém que as aceite como são, seja como forem ou se venham a revelar. E é isso, possivelmente, o amor. Conseguir aceitar, mesmo antes de saber o que se avizinha, sem abandonar a outra pessoa mesmo que isso seja o caminho mais fácil. Tal como Paul não fez a Holly, mesmo que tenha sido preciso um tratamento de choque para a fazer voltar a lidar com a realidade, ele nunca desistiu e é assim que temos uma das mais belas obras do cinema, que depois de visto ficará para sempre, pelo menos, na minha memória.



Para saberem mais sobre Audrey Hepburn, recomendo a sua biografia em cinco partes disponível no Youtube:
  1. Parte 1
  2. Parte 2
  3. Parte 3
  4. Parte 4
  5. Parte 5

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May the force be with you!

15:09:00 Unknown 2 Comments


Este é um novo espaço que ganha hoje vida aqui no Cinema's Challenge. Assim como muitos outros que ganharão neste próximo mês, com o objectivo de dar mais dinamismos e melhorar este espaço. Nunca deixará de ser um sítio pessoal, onde partilho indirectamente como me sinto, mas com estes novos projectos pretendo que seja possível fazer um pouco de ambos - o que existia antes e o que irá existir daqui por diante, um blogue muito mais profissional e activo. Espero que gostem, desta nova abordagem ao cinema e que acompanhem mais activamente, pois é muito importante para quem está do lado de cá saber que alguém lê, gostando ou não, aquilo que escrevemos (bloggers).

O filme escolhido hoje para esta nova rubrica é um filme particularmente importante para mim. Já foi o meu preferido, e por vezes ainda é. Quando ligo o modo destruição, quando sou um Tyler Durden, mas afinal quem não o é de vez em quando?...Com este novo espaço pretendo em alguns frames contar a história base do filme, escolhendo as cenas que mais gosto e que mais poder tiveram sobre mim e sobre a minha memória. Concordem ou não, ficam aqui elas:


"The things you own, end up owning you."
"This is how it is with insomnia. Everything is so far away, a copy of a copy of a copy. The insomnia distance of everything, you can't touch anything and nothing can touch you."
 "I never went back to the doctor. I never chewed the valerian root. This was freedom. Losing all hope was freedom. If I didn't say anything, people in a group assumed the worst. They cried harder. I cried harder. Look up into the stars and you're gone."
 "Marla's philosophy of life, she told me, is that she can die at any moment. The tragedy of her life is that she doesn't".
"You are not a beautiful and unique snowflake. You are the same decaying organic matter as everyone else, and we are all a part of the same compost pile."
"If you don't know what you want, you end up with a lot you don't
May I never be complete.
May I never be content.
May I never be perfect."
"Raymond K. K. Hessel, your dinner is going to taste better than any meal you’ve ever eaten, and tomorrow will be the most beautiful day of your entire life."
"I felt like destroying something beautiful."
"At the time, my life just seemed too complete, and maybe we have to break everything to make something better out of ourselves."
 "Sometimes, you wake up and have to ask where you are. What Tyler had created was the shadow of a giant hand. Only now the fingers were Nosferatu-long and the thumb was too short, but he said how at exactly four-thirty the hand was perfect. The giant shadow hand was perfect for one minute, and for one perfect minute Tyler had sat in the palm of a perfection he'd created himself. You wake up and you're nowhere. One minute was enough, Tyler said, a person had to work hard for it. A moment was the most you could ever expect from perfection. You wake up, and that's enough."
 "I'm breaking my attachment to physical power and possessions, because only through destroying myself can I discover the greater power of my spirit".
#1- The first rule of Fight Club is, you do not talk about Fight Club.
#2 - The second rule of Fight Club is, you DO NOT talk about Fight Club.
#3 - If someone says stop, goes limp, taps out, the fight is over.
#4 - Two guys to a fight.
#5 - One fight at a time.
#6 - No shirts, no shoes.
#7 - Fights will go on as long as they have to.
#8 - If this is your first night at Fight Club, you have to fight.

 "Its only when you've lost everything, that your free to do anything."
...
"You met me at a very strange time in my life"
The End





Hiden frames, when Tyler show up :


Se quiserem saber mais sobre este filme, podem consultar um trabalho meu antigo sobre o filme, aqui.

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May the force be with you!

Um filme por dia não sabe o bem que lhe fazia!

13:12:00 Unknown 0 Comments

Para os que ainda não conhecem, "Um filme por dia não sabe o bem que lhe fazia" é uma página que já existe há cerca de dois anos no Facebook e que conquistou mais de 20 mil fãs. O segredo? É todos os dias revelar um filme com um breve comentário e um trailer, película que serve como dica do filme a ver nesse mesmo dia.

Assim, deixo aqui o link para a página, que continua a ter novos fãs quase diariamente do mesmo modo que também faz publicações diárias. Por isso, já sabem, passem pela página porque "Um filme por dia não sabe o bem que lhe fazia"!

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May the force be with you!

"The Master": O novo de Paul Thomas Anderson

09:57:00 Unknown 0 Comments

Fica aqui o teaser da nova obra de Paul Thomas Anderson, o realizador aclamado e já bem reconhecido por obras como o excelente Boogie Nights, Magnólia, There Will Be Blood, e até Punch-Drunk Love (o até deve-se ao facto de ter Adam Sandler), entre outros. A verdade é que este realizador já passou por vários géneros e continua a abrilhantar as grandes telas com excelentes obras, que ficam, pela positiva, na memória dos espectadores. 
Por isso, não é de admirar que "The Master" venha a ser mais um excelente exemplar do seu bom trabalho e que leve bastantes seguidores do trabalho de Anderson ao cinema.

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May the force be with you!

Divas do Cinema

20:44:00 Unknown 0 Comments

Melhores, similares ou piores, isso não interessa, pois a realidade é que este grupo de actrizes jovens continuam a ser comparadas com grandes ícones femininos do cinema. Seja Natalie Portman com Audrey Hepburn, Scarlett Johansson com Marilyn Monroe e até Michelle Williams com Mia Farrow, todas elas representam uma elite de jovens actrizes apontadas como detentoras de grande talento. Quer eu concorde ou não, da nova geração já todas participaram em papéis de grande valor, sendo premiadas ou nomeadas pelos mesmos. 

Qual a necessidade de compararmos seja pelo aspecto ou talento actrizes contemporâneas com actrizes do grande cinema do passado? É uma resposta difícil de dar com objectividade, no entanto a comparação fez com que muitas singrassem na sua carreira, em especial Scarlett que pela sensualidade conseguiu inúmeros papéis à semelhança do que aconteceu com Monroe.

De um modo geral, estas comparações que continuam a ser feitas são uma forma de marketing para vender a imagem/talento de uma actriz. Formas com as quais não concordo, pois uma grande actriz deveria ser única e representar isso mesmo: um ser singular, que se destaca de tudo o que já vimos, uma verdadeira estrela, um fenómeno da natureza que apesar de humano tem uma aura quase divinal. E é isso que consigo ver em especial em Audrey Hepburn. Uma actriz com um carisma extremamente genuíno: forte e frágil ao mesmo tempo e sobretudo extremamente neurótica e alienada do mundo real. Talvez seja apenas o reflexo da sua personagem mais famosa que me leva a dizer isto, mas o certo é que muitos anos depois da sua morte ainda é imortalizada como dona de uma classe incomparável e de um talento que nem a mesma julgava ter, segundo o que apregoa em muitas entrevistas da época.

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May the force be with you!

O que é mais importante num filme?

21:22:00 Unknown 0 Comments

Já me deparei imensas vezes a pensar o que para mim é o mais importante que um filme contenha. A resposta, contudo, nunca foi muito constante. Quando comecei a ver cinema o factor surpresa era aquilo que mais me encantava ao visualizar uma película. Frame a frame observava de perto e com muita atenção toda uma história que, em alguns casos, bem poderia ser a minha. E no fim, sabia-me pela vida um belo de um twist. E era assim que encara primordialmente o cinema. Erro ou não ver pela primeira vez um género, uma história, um tipo de personagem ou até mesmo o trabalho de um realizador era algo que tinha um efeito estonteante em mim. Mas, naturalmente, fui crescendo cinematográficamente e essa visão mudou um pouco. Comecei a entrar na fase em que sentia uma certa sensação de deja vu. Bom ou mau, isso começou-me a incomodar. Quer para o bem, que penso que foi o meu caso, quer para o mal, comecei então a desprender-me do cinema americano e a tentar encontrar um cinema diferente, novo aos meus olhos, e foi assim que cheguei ao cinema avant garde de Jodorowsky, por exemplo. Ao mesmo tempo que devorei divertidas comédias francesas, que prometo a quem quiser degustar visualmente que estas têm uma enorme qualidade. Deixo-vos a título de exemplo alguns nomes como "Jantar de Idiotas" (que mais tarde os americanos tiveram a perversão de fazer um remake) e " A Caminho do Norte" (este bem mais recente). Descobri também o cinema espanhol ou vi mais de perto - assim de repente, aconselho que vejam o "Espírito da Colmeia", é maravilhoso, ou "Amor Perros" (falado em espanhol mas considerado mexicano). Dei uns toques também pelo cinema grego (que tem alguma piada por ser extremamente sexual e em alguns casos abusar na exposição dos actores, mas que não me fascinou), pelo alemão (que considero demasiado frio, pelo menos do que vi, mas pode ser apenas um choque cultural) e ainda pelo oriental, que tem bastante interesse porque inspirou um dos meus cineastas preferidos - Quentin Tarantino -, mas cujos produtos originais não consigo criar empatia. Defeito meu ou da cultura que me rodeia? Não sei responder.

Antes desta epopeia pela sétima arte, vi muito cinema britânico. Devo-vos dizer que é certamente do mais delicioso que se pode ver. Especialmente em comédias e dramas, tenho a dizer: bom ou mesmo muito bom!...Tenho em mente filmes que me acompanharam a infancia e adolescencia e que ainda hoje sou capaz de voltar a ver caso passem na tv: "Quatro Casamentos e um Funeral", "Love Actually", a 'saga' "Monty Pyton", "Trainspotting", "Shaun of the Dead", "Control " e "Nothing Hill", entre muitos e muitos outros ficam aqui alguns que verei com prazer sempre que tiver oportunidade. Neste caso, penso que o que me fascina no cinema britânico já não é tanto a novidade, mas sim o "charme", classe, e quase respeito que a sua postura, idioma e singularidade têm em exclusivo.

Depois a internacionalização da experiência cinematográfica, continuei a procura. Passei pelo indie , pelo cinema mais de autor, pelo de culto, pelo clássico, sem nunca esquecer o alternativo que em parte assenta nos chamados b-movies.

Acho que é isto tudo que me permite perceber quão volátil é a capacidade do ser humano de saber o que quer, o que gosta, e neste caso o que pretende ver para se sentir satisfeito. Com toda esta busca consegui perceber que mais do que o factor surpresa, a estranheza/ enriquecimento que outra cultura nos proporciona, charme ou diferentes géneros ou tendências, o que realmente me leva a ver um filme é algo que por palavras não consigo explicar. É talvez um feeling quase irracional que nos leva a querer fazer parte daquela história, a guardar connosco e aprender com ela de um modo que apenas o bom cinema nos consegue ensinar...

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May the force be with you!

O Gémeo Mau de "Who Framed Roger Rabbit"

22:44:00 Unknown 0 Comments


Sim, repararam bem, o Brad Pitt tem um toque qualquer lynchliano neste filme que é o gémeo rasca, ou pelo menos tenta ser, do clássico, que juntou pela primeira vez num ecrã humanos e desenhos animados, intitulado "Who Framed Roger Rabbit". Enquanto este conseguiu ser um óptimo filme, que ainda hoje trás memórias bastantes boas e marcantes - desde o coelho mais famoso a seguir ao Bugs Bunny até à mais sensual das mulheres, a calorosa Jessica Rabbit, que na verdade nem é humana, -, o filme "Cool World" não conseguiu ser muito mais do que uma tentativa bastante falhada e de plágio sem grandes disfarces. Existe uma "Jessica" sem classe, loira, mal desenhada, e um conjunto de personagens animadas, entre muitas outras particularidades semelhantes ao filme de Robert Zemeckis, no entanto em momento algum conseguem atingir o patamar de "Whor Framed Roger Rabbit".

Para os que não conheciam este gémeo "mau" do cinema, é uma oportunidade de o verem e julgarem por vocês mesmos as similaridades que tem com o filme de Zemeckis.




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