Soa bem [banda-sonora], parece bem [fotografia] e tem um conjunto de actores bem diversificado [em género e idade], mas que satisfaz à primeira vista. O que já é natural nos filmes de Woody Allen. O cineasta disse um dia, e cumpriu, que faria um filme por ano e o resultado tem sido obervado por todo o mundo. E a verdade é que a excepção do anterior ao Midnight in Paris, You will Meet a Tall Dark Stranger, não tenho grandes queixas e olhem que sou uma pessoa que difícilmente se satisfaz, seja com o que seja. Mas todos os maneirismos de Allen, que para alguns parecem irritantes, continuam a apaixonar-me pela sua obra, filme após filme. E este To Rome with Love parece uma nova promessa de mais que entretinimento, paixão, uma nova obra-prima assinada por quem sabe bem o que é fazer cinema. O facto de ser um três em um na maioria dos seus filmes - é actor, realizador e argumentista - ainda me fascina mais; e tal como nos mais antigos e dos mais recentes, Whatever Works e Midnight in Paris, espero que venha desta nova aposta uma dose sobrecarregada de esquizofrenia Woodyniana, porque apenas um ano passou e já sinto falta da mes; é viciante.

Mas que também gosto em Allen é que em nenhum trailer consigo perceber a verdadeira mensagem do filme, é um anti-spoiler, mesmo que não seja intencionalmente, o que me agrada ainda mais.

E deixo aqui o desejo de perante esta tourné europeia, que Portugal seja um dia alvo de um produto de Allen, o que seria uma honra. Farei figas.

Para todos, deixo então este trailer, como já é habitual pela casa, tem andado parada, mas em breve voltará ao ritmo habitual.