Trailers que dariam um bom filme
Vou lançar hoje uma nova rubrica onde, todas as semanas, apresento um trailer que considero muito bom e que faz juz ao filme. Em alguns casos trailers que até parecem melhores que o próprio filme. Por isso, a rubrica terá o nome de "Trailers que dariam um bom filme". Estou à espera de algumas dicas dos outros bloggers e de muita interacção com esta nova ideia...Para começar escolho o trailer de "Requiem for a Dream", filme que adoro, admiro e cujo realizador considero um verdadeiro artista visual! Qual é a vossa opinião?
Ainda não vi este, mas tem bom aspecto, e só ouvi criticas positivas sobre ele.
ResponderEliminarUm trailer que eu escolheria, é mais recente, de 2009, o reboot de Star Trek, porque acho que o trailer espelha na perfeição o espírito do filme e dos personagens:
http://www.youtube.com/watch?v=8ETDE0VGJY4
E ADORO a música do trailer!
Se alguém estiver interessado, chama-se "Freedom Fighter", de Two Steps from Hell.
Tens mesmo de ver, David! :p
ResponderEliminarnão tens noção, o filme é estonteante, é genial, a realização estupenda! se o vires vais me agradecer por estar aqui a insistir!:p
vou dar uma olhadela nesse do reboot de star Trek
Deste filme o que mais me marcou além da presença da Jennifer Connelly, e a estupenda banda sonoro que o filme têm!!!
ResponderEliminarO montagem e a edição do filme fizeram o resto que se conhece :)
Siiiiiiiiiiiiiim :)
ResponderEliminarNasp, o filme tem uma montagem e edição mesmo muito elaborada, diferente e genial...como disse o realizador é um artista visual!
Este filme é brutalissimo um soco no estômago. Adoro-o.
ResponderEliminarJá agora não sei se conheces este mash up: http://www.youtube.com/watch?v=42gvQjA_pTk&feature=player_embedded
Loot, não diria melhor!!!
ResponderEliminarAhahah lá se foi a inocência do toy Story :p
mas está muito bom!
A originalidade do trailer europeu de FEMME FATALE, para mim, ainda está para ser ultrapassada:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=LGttEqkwGBo
Boa ideia esta. Tentarei lembrar-me de mais exemplos.
;)
Obrigada, Sam :)
ResponderEliminarmas melhor do que a tua ideia do grupo de cinéfilos no fb é impossível! Já me disseram para ver o FEMME FATALE, mas ainda não tive tempo :x
Todos os membros do grupo do FB é que estão a torná-la numa excelente ideia!
ResponderEliminarEu gosto desse filme, é puro Brian De Palma.
Esqueci-me de dizer: sou um grande fã do Requiem for a Dream, um dos melhores filmes dos últimos dez anos.
Bj.
Agora que revejo o trailer, afinal acho que já vi o filme...
ResponderEliminarEste é dos meus filmes preferidos e o trailer, sem dúvida, faz-lhe juz.
ResponderEliminar"To me, watching a movie is like going to an amusement park"
ResponderEliminarCuriosa esta afirmação de Darren Aronofsky. Mas provavelmente no “parque de diversões” que ele evoca só haverá comboios fantasmas. Isto por causa deste seu filme, “Requiem For A Dream”. Nas muitas dezenas de anos que já levo a ver cinema, este terá sido dos poucos filmes que me conseguiu afectar negativamente. Honra lhe seja feita por isso. De momento só me lembro de mais um título que me deu assim um murro valente na boca do estômago, o “Saló” do Pasolini. Mas nesse havia uma justificação, que era mostrar todo o horror de uma verdade histórica, os anos do fascismo em Itália. E provavelmente não haveria outra maneira de transpor o assunto para o écran. Pelo menos eficazmente.
“Requiem For a Dream” nem sequer tem a atenuante de ter a História por detrás. É a adaptação de um livro de Hubert Selby Jr., feita pelo próprio autor em parceria com Aronofsky. O resultado é um filme feio e grotesco, onde se encontra ausente qualquer réstea de esperança. A vida pode efectivamente não ser um sonho, mas de certeza que não é o pesadelo aqui retratado. A solidão do ser humano já é algo triste e difícil de suportar, sobretudo nos capítulos mais adiantados das nossas vidas. Adorná-la ainda mais, com laços familiares envolvendo drogas e prostituição, e elevar tudo ao coeficiente máximo do insuportável é como nos atingirem com um ferro em brasa.
Na galeria das personagens não existe uma só capaz de nos despertar a mais pequena simpatia, desde as decadentes residentes do lar de idosos até aos funcionários hospitalares, passando pelos apresentadores e público televisivos. Apenas conseguimos sentir alguma comiseração por Sara Goldfarb. Mas nem a brilhante interpretação de Ellen Burstyn (nomeada muito merecidamente para o Oscar de Actriz Principal) consegue salvar este filme do lamaçal.
Nas minhas preferências musicais, que são muitas e variadas, há um género ausente que visceralmente detesto, o chamado “hip-hop”. É assim a técnica de filmar de Aronofsky – planos rapidos e múltiplos, frames acelerados, distorções da imagem. E tudo isso mostrado numa repetição ad-eternum, como se fosse um longo video-clip de uma qualquer banda do "hip-hop". Nos cerca de 100 minutos que dura o filme o espectador só tem direito a um quarto de hora de descanso, o tempo do diálogo de Sara Goldfarb com o filho. Em tudo o resto é literalmente bombardeado com todo aquele caleidoscópio de imagens e sons, o que se torna extremamente cansativo, para não dizer exasperante.
Eu vi o filme porque me foi referenciado como sendo algo belissimo. Não o é. Pelo contrário, é hediondo e repelente. “Requiem For a Dream” não é um filme que se aconselhe a ninguém de boa fé. Nem aos optimistas que, como eu, farão tudo para o esquecer rapidamente, nem muito menos aos pessimistas, porque neste caso haverá o sério risco de em seguida darem um tiro nos miolos ou irem-se atirar para debaixo do comboio mais próximo. Não viria grande mal ao mundo se “Requiem For a Dream” fosse apenas, em linguagem fílmica, a negação do Cinema. Mais grave é ele ser, em última análise, a negação da própria Vida.
O Rato Cinéfilo
P.S.: O trailer faz jus ao filme. Nem mais
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ResponderEliminarO Rato cinéfilo: Não posso concordar contigo, mas, claro, aceito a tua opinião... contudo, tenho que frisar e concordar com Aronofsky... os filmes deve são esplendidos, este em particular...só o vi à cerca de um ano pela primeira vez e perguntei-me na altura: Como é possível ainda não o ter visto ou ouvido falar do mesmo?! Fiquei mesmo irritada com esse facto. O filme merece muito mas muito ser visto. As personagens não servem para nos apaixonarmos por elas, mas vestem o papel dos vários pecados/problemas/defeitos ou wtv que existem na sociedade. Dizes que não são reais e não são assim. Discordo mais uma vez. Um filho roubar a mãe para ter droga é talvez, na vida real, bem pior, mais frio e agressivo do que o que se vê no filme. Alguém se viciar em medicamentos, é igual ou pior ao que se vê no filme...Há mesmo quem morra na solidão. Isso é real. Pessoas se prostituírem por droga...Bem no Brasil e países do leste é algo tão mas tão real e natural que as imagens do filme são meras plumas a baterem-nos nos olhos.
ResponderEliminarcom isto, penso que é claro que o murro no estômago, ou para os homens nos testículos, que o filme deste genial realizador nos dá é doloroso, repulsivo, mas, para mim, ao mesmo tempo, delicioso..Requiem for a Dream é mais do que apenas um filme é um jogo de imagens que nos afectam, psicologicamente, muito.