Crítica a "Le nom des gens"
Humor intelegente. Falado em francês. Personagens profundas. História deliciosa. É assim que descrevo "Le nom des gens", filme que assisti no fim-de-semana no Festival de Cinema Francês, no São Jorge.
Lembro-me de pensar que, embora embirre um pouco com o 'française', aquele filme não seria tão bom se não fosse falado em francês. Para não variar, a personagem feminina era altamente carismática. Apesar da beleza não ser arrassadora, a personalidade da personagem construída ao longo do filme era. O actor masculino também consegue ter uma performance que nos faz aproximar da sua personagem; um entre muitos é Arthur Martin. Uma distinta de muitos é assim Baya Benmahmoud. Ambos formam aquilo que parece ser uma espécie de casal. O romance existe, as confusões também. É assim a vida.
Entre a comédia brilhante que nos faz rir e sorrir, que nos deita cá para fora algo de espontâneo, pois confesso que há muito não degustava um humor tão inofensivo e viciante; entre o drama que nos leva a enfrentar os assuntos tabu, fobias e traumas; entre a realidade e a ficção realista; encontra-se "Le nom des gens", filme de 2009, que infelizmente nunca chegou às nossas salas de cinema. Vale a pena ver, aliás se vale! Prometo-vos que não se arrependerão. Seja pelos actores, personagens ou história, tudo tem um toque europeu que não dura mais do que 1 hora e 40 minutos. Mas que deixa marcas, pensamentos, que ficaram na memória bem mais do que a sua duração.
O filme tem diversas virtudes, sem dúvida alguma, mas vale imenso devido ao carisma da protagonista! O humor europeu cada vez se consolida mais, e este é um grande título.
ResponderEliminarSarah
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