Crítica:"Tetro", de Francis Ford Coppola
"Tetro" é quase como o produto final da junção de muitas artes, desde a música, passando pelo teatro e finalizando no cinema, a obra de Coppola tem um toque de sublime requinte quando aborda as artes mais clássicas que,ao mesmo tempo, é salpicado pela brutalidade e presságios que o seu argumento suporta.
Argumento esse que dá um double twist. Intercala acções e conta histórias que não existem, pelo menos representadas por dada personagem, mas que se tornam reais assim que são contadas ou lidas perante o público... O filme transcende a ideia de uma narrativa única e quase fiel a quem a vê, deixando apenas o público saber aquilo que a personagem vai contando e também sabendo ao longo do filme.
A narrativa passa-se em Buenos Aires, portanto afasta-se bastante do estilo hollywoodesco a que estamos já familiarizados.
A película é bastante aconselhável. É necessária paciência para as suas longas duas horas de filme, todavia vale bastante a pena.
Gostei muito deste filme também e do seu estilo antiquado, digamos. Bem melhor que o filme anterior do Coppola :/
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Tenho de concordar contigo.É um filme belíssimo.
ResponderEliminarOla Mandim, primeiramente elogio a critica, ficou joia.
ResponderEliminarPoderia ter falado da referencia gritante que Tetro faz a belíssima película Rumble Fish - O selvagem da motocicleta (1983), da-se até um ar de nostalgia a quem assistiu rumble fish e viu Tetro.
além de que poderia ter se abordado a introspectiva de coppola no qual o cerne do filme é a Familia, coppola como bennie vivendo a sombra do irmão mais velho, além da grande obra The Godfather o qual cerne tambem é a familia.
de todo exposto, espero que lhe agregue, até porque não faria melhor. tudo de melhor sempre, blz então, valeu e até mais !