Crítica: "Os Descendentes"
"Os Descendentes" é um belo filme, que tanto nos consegue fazer sorrir como chorar, sem cair no lugar-comum do drama exacerbado de uma família problemática, à beira do abismo, mas que se salva antes mesmo de cair nele. A ideia de jogar com as emoções ressalva o cariz 'realista' do filme, dando-lhe assim uma marca distinta da maioria dos filmes do género. A moral não é nenhuma novidade, mas o processo até ela é exposto de modo diferente; o que o torna único, interessante e agradável aos olhos do público....Tem um Clooney num papel que lhe fica bem - mesmo que não seja grande fã do mesmo -, com uma boa condução dos vários registos pelos quais deambula ao longo do filme. O restante cast também cumpre na perfeição os seus propósitos, do actor mais novo ao mais velho denota-se uma forte profundidade emocional que não se fica pelo que se vê nas cenas, mas, sim, se preocupa em atingir o espectador.
Neste sentido, não é de estranhar os elogios tecidos à prestação de George Clooney e ao filme.
Portanto, recomenda-se e já está ao dispor nos cinemas.
Eu não sou fã dele, mas temos ou não temos actor?
ResponderEliminarEu acho que temos muito muito actor. e a nomeação é merecida!
ResponderEliminarOlá Andreia,
ResponderEliminarNão sei se leu o livro?
Eu primeiro li e depois assisti ao filme.
A minha crítica do livro, se quiser, pode ver aqui, no meu nlog:
http://silenciosquefalam.blogspot.com/2012/01/os-descendentes-kaui-hart-hemmings.html
O Livro é de uma leitura aprazível mas o filme ultrapassa-o, sem dúvida. O filme está muito mais conciso, a história, os personagens, e evoca mais o dramatismo, se bem que não em demasia. Dido isto, porque no livro existe muitas piadas sem sentido, advindas do personagem, o pai, interpretado por Clonney.