Divas do Cinema

20:44:00 Unknown 0 Comments

Melhores, similares ou piores, isso não interessa, pois a realidade é que este grupo de actrizes jovens continuam a ser comparadas com grandes ícones femininos do cinema. Seja Natalie Portman com Audrey Hepburn, Scarlett Johansson com Marilyn Monroe e até Michelle Williams com Mia Farrow, todas elas representam uma elite de jovens actrizes apontadas como detentoras de grande talento. Quer eu concorde ou não, da nova geração já todas participaram em papéis de grande valor, sendo premiadas ou nomeadas pelos mesmos. 

Qual a necessidade de compararmos seja pelo aspecto ou talento actrizes contemporâneas com actrizes do grande cinema do passado? É uma resposta difícil de dar com objectividade, no entanto a comparação fez com que muitas singrassem na sua carreira, em especial Scarlett que pela sensualidade conseguiu inúmeros papéis à semelhança do que aconteceu com Monroe.

De um modo geral, estas comparações que continuam a ser feitas são uma forma de marketing para vender a imagem/talento de uma actriz. Formas com as quais não concordo, pois uma grande actriz deveria ser única e representar isso mesmo: um ser singular, que se destaca de tudo o que já vimos, uma verdadeira estrela, um fenómeno da natureza que apesar de humano tem uma aura quase divinal. E é isso que consigo ver em especial em Audrey Hepburn. Uma actriz com um carisma extremamente genuíno: forte e frágil ao mesmo tempo e sobretudo extremamente neurótica e alienada do mundo real. Talvez seja apenas o reflexo da sua personagem mais famosa que me leva a dizer isto, mas o certo é que muitos anos depois da sua morte ainda é imortalizada como dona de uma classe incomparável e de um talento que nem a mesma julgava ter, segundo o que apregoa em muitas entrevistas da época.

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