Algum tempo depois do novo trailer ter sido lançado pela web, a histeria instalou-se. Pelas redes sociais e caixas de comentários de sites, lia-se que mais uma obra prima nascia pela mão dos realizadores e argumentistas irmãos Coen.

Pois, bem. Depois de visto e revisto, tenho a dizer que, apesar de gostar muito do trabalho dos criadores de «Fargo», um filme com George Clooney (Baird Whitlock) nunca poderá ser uma obra-prima, pois este tem o dom de afundar todos os filmes que protagoniza porque simplesmente não é bom ator, nem tem a maturidade essencial para um filme deste calibre ser levado a sério. E, apesar do tom esgar de todo o trailer, já comum em algumas das obras dos irmãos, o roçar do ridículo com caras conhecidas do comercial pode ter tanto de bom, como de mau, pesando geralmente mais este último na mente dos espectadores.

Mas, vamos forcar-nos, por enquanto, no bom. Temos Ralph Fiennes, Jonah Hill, Tilda Swinton e, uma cara bem conhecida da dupla, Frances McDormand, que já trabalhou anteriormente com a dupla. Temos belas imagens e uma narrativa descontraída sobre a época dourada de Hollywood, que envolve um rapto com um motivo misterioso. E, claro, temos as mãos de Joel e Ethan, que já foram quatro vezes galardoados com um Oscar.

O menos bom, são George Clooney, Channing Tatum e Scarlett Johansson, que borram um bocado a pintura que poderia ser perfeita.

«Hail, Caesar!» chega às salas de cinema Portuguesas no início de 2016, podendo contar, até lá, com mais trailers.