Estudo de Caso - Blogosfera de Cinema
Ao longo deste ano, de modo a registar a existência, em particular, da blogosfera de cinema, decidi como tema de um estudo cientifico estudar o caso do papel dos blogues nacionais como meios de divulgação do cinema. Neste sentido, através do auxílio de um grande número de blogues, dos quais seleccionei alguns para incluir directamente neste trabalho, assim como a ajuda de vários órgãos do mundo do cinema - realizadores, distribuidoras de cinema, directores de festivais de cinema, jornalistas, etc - consegui executar este estudo de caso. Os dados foram reveladores por um lado, mas por outro vieram a confirmar muitas das minhas ideias primordiais. Como acho que este é um trabalho escrito não apenas para mim, mas para a blogosfera em geral, marcando assim a passagem de uma era, que provavelmente nunca mais voltará a repetir-se, deixarei, aqui, ao longo de várias semanas, extractos desse mesmo estudo cientifico, esperando da vossa parte um feedback. Espero que tenham em conta que foi feito em pouco tempo, relacionado com os velhos media e não isoladamente, portanto espero que sejam brandos nos julgamentos e apreciem este contributo que aqui partilho.
Obrigada a todos!Espero que gostem desta perspectiva histórica-cientifica do nosso mundo, que é a cineblogosfera. Fica aqui a primeira parte, a contextualização, do estudo. Para a semana sairá uma nova...
2.1.A relação entre os velhos e os novos media
Numa sociedade onde
a informação e o conhecimento podem ser encontradas em vários formatos – desde o tradicional em papel ao digital -, os
leitores têm cada vez mais alternativas na hora de escolher “o que” e “onde”
ler algo. “O
computador modificou o processo informativo, tanto na sua faceta criativa como
na de consumo” (Palomo, 2004:56). Neste sentido, tornou-se
inevitável uma certa tensão entre os velhos media
– imprensa escrita, rádio e televisão – e os novos media ou media sociais –
como os blogues, redes socias, etc. Mas de todos os antigos media, é no jornalismo impresso que se sente mais essa inquietação,
proporcionada pela expansão do digital nas redacções, mais forte nos últimos
anos devido às inovações tecnológicas da Internet (Fidalgo, 2000). De acordo
com Manuel Carlos Chaparro (2001:71) com estas inovações verificou-se uma
transformação não só em Portugal, como por todo o mundo: “O milagre tecnológico
da informação em tempo real roubou ao jornalismo impresso diário o encanto da
novidade”. Os media tradicionais, nomeadamente
a imprensa escrita, perderam assim terreno face aos novos media. Se por um lado estes traziam benefícios no que diz respeito
a uma produção mais actualizada e vasta de informação (para não falar na
possibilidade de convergência), podendo servir como complementos dos velhos media, por outro lado levaram a um
excesso de conteúdos sobre os mesmos temas, muitos deles medíocres (Pavlik,
2005). No entanto, há que ter também noção que não são apenas os velhos media que procuram aproximar-se dos
novos. Tal como chama a atenção Joaquim Fidalgo:
“Um dado,
entretanto, convirá reter: se os “velhos media”, parecem sentir uma óbvia
necessidade de se juntar aos “novos”, sob pena de perderem o comboio do futuro,
também estes “novos” parecem precisar em alguma medida dos “velhos” para lhes
resolverem o problema dos conteúdos, ou até facilitarem a chegada à casa das
pessoas”(Fidalgo, 2000:3)
Os media
sociais foram um marco para a mudança de papel passivo para activo do cidadão-comum
no panorama comunicativo. Estes permitiram que qualquer cidadão-comum com
acesso à Internet passasse de apenas leitor a também editor/produtor de
conteúdos informativos. Este fenómeno verificou-se, particularmente, com o
surgimento dos blogues, que na altura do seu boom, em 2003 (Gonçalves, 2012: s/p), foram vistos como um
potencial substituto dos media:
“Não há dúvida, portanto,
quando se afirma que os weblogs são uma alternativa de informação face aos
grandes impérios midiáticos. Livres de limitações físicas, da demora das
publicações convencionais e da pressão dos veículos de comunicação, os editores
de blogues são independentes de tudo o que os impede de criar, por outras vias,
uma nova opção de informação. Através da linguagem do webjornalismo, com seus
links, recursos multimídia, a customização da notícia, a interactividade, o
hipertexto, os editores desses diários estão contribuindo de forma
significativa para a construção de um modelo informacional que sempre estará em
constante metamorfose, junto com a velocidade dos avanços tecnológicos, do
clique do mouse e dos microprocessadores” (Mattoso, 2003: 44).
Alguns profissionais
do jornalismo, como Inês Amaral (2006:1), apontam estes espaços como “o expoente máximo dos self
media”. Com os blogues
basta ter um dispositivo ligado à Internet para qualquer individuo fazer
comunicação em massa, o que não é bem visto aos olhos de alguns profissionais
legitimados. A razão para tal é a de alguns jornalistas mais conservadores
defenderem que os novos media, em
especial os blogues, são espaços sem códigos éticos e por isso não garantem a
credibilidade das informações que publicam nem o respeito pelos seus leitores
(Borges, 2007:42).
2.2.A blogosfera em Portugal
Foi em 1999 que surgiu o primeiro espaço, em Portugal, com
as mesmas características do blogue (Querido &
Ene, 2003) e com ele o primeiro blogger.
“Nasce o “netcitizen”, o cidadão do mundo digital, à
deriva na teia da Internet, com acesso ilimitado à informação e à auto-edição”
(Amaral, 2006: 4). No
mesmo ano surge a Blogger, primeira
entidade a disponibilizar uma ferramenta de edição dos weblogues. Mas foi
apenas em 2001 que apareceram os primeiros blogues nacionais ligados ao
jornalismo, sendo alguns deles o Ponto
Media (em Janeiro), de António Granado, o Jornalismo Digital, um blogue conjunto, e o Jornalismo e Comunicação (em Abril), um espaço colectivo do
projecto Mediascópio. Em 2003, a Blogger é comprada pela Google e passa a oferecer o alojamento, popularizando
assim a abreviatura “blog”. É também nesse mesmo ano que se assiste ao
verdadeiro crescimento da blogosfera nacional, tendo aparecido nesta altura os
blogues mais emblemáticos ainda hoje conhecidos; o “Gato Fedorento” e o “Meu
Pipi” são alguns exemplos.
“A
blogosfera portuguesa já mexia com mais de um milhar de editores a publicar
numa base diária, mas faltava algo, um acontecimento de repercussão mediática,
para lhe conferir a visibilidade que muitos reivindicavam e colocar os blogs definitivamente na agenda.”
(Querido & Ene, 2003: 23)
Em 2003, nasce o blogue “O Abrupto”. A
criação deste espaço de José Pacheco Pereira, por ser de uma figura pública tão
mediática, deu um grande impulso à criação de mais blogues do género em
Portugal. Este ano foi também assinalado pelo primeiro alojador português de
blogues – o Weblog.com.pt – da autoria de Paulo Querido. O mesmo tinha como
objectivo constituir uma alternativa lusa ao Blogger. Contudo, a ideia foi também levada a cabo pelo Sapo, que
criou meses depois os blogues da Sapo (Silva, 2008). Foi no mês de Junho deste
ano que deu-se um boom da blogosfera:
“Esta
explosão trará inevitavelmente crises de crescimento. Haverá weblogs que não
compreenderão o ambiente de crítica aberta que se vive na blogosfera, outros que
não estarão preparados para persistir na exigente tarefa da escrita diária,
outros ainda que se cansarão facilmente de escrever para leitores imaginários
que nunca (ou quase nunca) aparecem - é bom nunca esquecermos que o acesso à
Internet é ainda um privilégio de uma fatia muito estreita da população. Mas a
pluralidade de vozes que esta explosão trouxe à Internet portuguesa só pode ser
positiva, como é positiva a pluralidade de órgãos de comunicação social na
esfera pública. Como acontece com outros sectores da sociedade, os mais bem
escritos, mais interessantes, mais persistentes resistirão e ganharão cada vez
mais credibilidade. Os outros desaparecerão sem deixar qualquer rasto. Será a
selecção natural aplicada à blogosfera.” (Granado, 2003: s/p)
O número de blogues portugueses
era assim superior ao identificado em 2000. A visibilidade adquirida quatro
anos depois do seu surgimento em Portugal, fez com que a atenção dos media tradicionais se focasse sobre eles
(Silva, 2008). Esta situação pode ser justificada pelo facto de também figuras
públicas, como já foi referido antes, aderirem ao blogue para exporem as suas
ideias e devido aos seguidores que ganharam pelas suas características
singulares: escrita intimista e crítica, livre de linhas editoriais, sem agenda
e muitas vezes temática. Mas não só: o facto de muitos jornalistas começarem a
usar estes espaços também suscitou medos entre os profissionais mais
conservadores. É o que podemos ver na Revista Jornalismo & Jornalistas de Janeiro/Março de 2010, edição do
Clube de Jornalistas, na qual um dos temas foi precisamente “Os media e a blogosfera: conflito em
público?”:
“Se há quem alerte os
jornalistas para acautelarem o que publicam nos blogues, há também quem
sublinhe que a blogosfera é um espaço livre a que qualquer cidadão tem direito.
De uma discussão mais vasta, cujos argumentos são frequentemente esgrimidos em
público, parece emergir uma colisão das esferas pessoal e profissional e um
embate entre velhos e novos media.” (Freitas, 2010:3)
Todavia, apesar dos receios, nos últimos
anos vários media passaram a incluir
blogues nos seus espaços online, os
sites. Desde blogues próprios a blogues convidados, ainda hoje estes se
encontram nos separadores de alguns deles, como é o caso do jornal Expresso e do PÚBLICO.
No entanto, depois deste rápido
incremento e ampliação da blogosfera em Portugal, começou a evidenciar-se um
novo fenómeno: o de muitos espaços mais antigos saírem dos serviços de
alojamento e criarem o seu próprio domínio, adoptando um aspecto mais
profissional e de site.
“O blog
começou por ser pequeno, mas logo cresceu rapidamente, post a post, até ser
aquilo que hoje é, um longo registo de pequenas recordações de duvidosa
importância. Foi isto que o seu dono pensou, e ponderou até apagá-lo, mas era
um homem muito esquecido, e o blog tinha uma memória extraordinária. [A moral
desta história não oferece quaisquer dúvidas: se tens má memória, confia então
na do teu blog.]” (Querido & Ene, 2003: 8)
2.3.Blogues: complemento ou alternativa?
Quase uma década depois do boom,
ainda hoje existem muitos blogues dedicados ao debate de assuntos da actualidade
(Querido, 2008). Seja de âmbito informativo ou mais de entretenimento, eles
existem e continuam a ter leitores.
Em temos mais remotos, entre 2003 a 2007, altura em que por todo o
mundo os blogues tinham mais força, chegou-se a pensar que este formato viria
roubar o protagonismo aos media
legitimados, apresentando-se como uma alternativa: “A produção de conteúdo pode ser
realizada por qualquer pessoa, e feita de qualquer lugar. Os números confirmam
a crescente utilização dessa possibilidade, através do aumento dos usuários” (Mauad,
2009:7). Foram muitos os
teóricos e profissionais da área que falaram nessa possibilidade. Sem linhas
editoriais fixas, estatutos ou códigos deontológicos que os regessem, os
blogues eram espaços com algo de novo a apresentar ao mundo. Ideias eram
expostas a um ritmo alucinante, com o qual os media não podiam competir. Sem tabus ou interesses subjacentes, os
autores destes espaços – desde meros indivíduos anónimos a figuras públicas -
expunham os seus pareceres, que eram lidos por muitos leitores.
«Os
blogues, pela actualidade constante da informação, pela possibilidade de
participar, de opinar, traduzida numa autêntica democratização do espaço
público. Este deixou de ser “monopólio dos jornalistas” (JV). Os blogues são
citados nos jornais, despoletam investigação jornalística, como aconteceu
recentemente com as habilitações académicas do Primeiro-Ministro, José
Sócrates, alimentam polémicas intermináveis, contribuindo, assim, para roubar
leitores aos jornais, ainda que este “roubo” deva ser matizado pois carece de
estudos e análises científicas.» (Matos, 2007: 3)
No entanto, a imprensa escrita, em particular, tentou usar desde
sempre os blogues como complementos do trabalho feito em papel e até no seu site. Muitos jornais generalistas
adoptaram blogues, fixando-os nos seus espaços digitais. A seu ver criavam
assim uma proximidade com os leitores, dando-lhes a possibilidade de, além da
informação factual, poderem saber um pouco mais de um modo mais informal.
Tentaram juntar o útil ao agradável com esta fusão. É com esta perspectiva de
complementaridade que a investigadora Catarina Rodrigues (2006) concorda quando
fala da relação entre os blogues e os media:
“Um
blog pode funcionar enquanto dispositivo complementar da edição de notícias,
através do qual é possível acrescentar novos dados e até discutir com o autor
das mesmas, comentando-as. Neste caso, o blog seria uma acrescento à própria
versão online do meio de comunicação relacionando-o com o público e criando
interactividade com os leitores, aumentando o número de informação disponível
sobre um determinado assunto” (Rodrigues, 2006: 67).
Mesmo que a sua popularidade tenha passado, o contributo dos blogues
foi particularmente importante para o escrutínio da imprensa escrita, que até
há uns anos não existia de todo. Quem o assegura é José Pacheco Pereira: “Mesmo
quando não fornecem essa crítica de qualidade, [os blogues] tornaram a reflexão
sobre os jornais inevitável e inescapável”( Pereira cit. em Matos, 2007:3).
No entanto, a substituição dos jornalistas por bloggers ou dos jornais por blogues é algo que nunca aconteceu e um
assunto que, quando debatido, ainda gera divergências:
“Pensar
os blogs como uma forma de jornalismo alternativo é, apesar de tudo, algo que
ainda está longe de reunir consenso. Se, por um lado, é possível acrescentar
num blog informação que não cabe nos media tradicionais, por outro lado,
questiona-se se será ético usar informações recolhidas durante a actividade
jornalística com outra finalidade a não ser a de servir o meio de comunicação
para o qual se trabalha” (Rodrigues, 2006:70).
3.
Estudo de caso
3.1 Metodologia
Neste trabalho de investigação é importante identificar a
metodologia e processos de análise que permitiram este estudo. Para começar, é
necessário explicar que o estudo de caso foi a abordagem metodológica escolhida
para procurar compreender o fenómeno complexo da blogosfera de cinema. Mas mais
concretamente o papel dos blogues
nacionais como meios de divulgação do cinema, problemática que surgiu no
contexto do meu estágio, como já foi anteriormente explicado.
Se considerarmos as palavras do teórico João
Pedro Ponte, percebemos, em linhas gerais, o que é exactamente o estudo de
caso:
“É
uma investigação que se assume como particularística, isto é, que se debruça
deliberadamente sobre uma situação específica que se supõe ser única ou
especial, pelo menos em certos aspectos, procurando descobrir o que há nela de
mais essencial e característico e, desse modo, contribuir para a compreensão
global de um certo fenómeno de interesse” (Ponte, 2006:2).
Neste sentido, percebemos como o tema em questão se adequa a
esta metodologia, uma vez que é um assunto demasiado específico, pioneiro,
podendo vir no futuro a contribuir para conhecer melhor a blogosfera e outros
estudos do género.
Este estudo de caso será trabalhado
sobretudo numa perspectiva qualitativa, com recurso à análise documental, a entrevistas
e a questionários.
Em primeiro lugar, como em qualquer
investigação, foi indispensável perceber que tipo de dados bibliográficos mais
generalistas, ligadas aos novos media
e blogosfera, poderia usar para o enquadramento teórico deste estudo. Visto
isto, passei à etapa seguinte, a de recolha de dados através da entrevista e
questionário.
Foi através de instrumentos fornecidos
pela análise de conteúdo categorial temática (Bardin, 1979) que examinei as
entrevistas (de natureza semi-directiva) realizadas para este trabalho. Neste
sentido, esta proposta de análise de dados permitiu-me evidenciar temas e opiniões
comuns aos vários entrevistados – bloggers,
entidades ligadas ao cinema e teóricos. Por isso, por opção pessoal, sempre que
necessário, as informações apresentadas serão acompanhadas por exemplos através
da transcrição de pequenos excertos das entrevistas. Estas foram realizadas na
sua maioria através do e-mail, Skype,
e chat, do Facebook e Gmail. O
número de entrevistas foi relativamente numeroso, com o objectivo de tornar
este estudo o mais completo e legitimo possível.
Para conhecer a história da blogosfera
de cinema e o panorama actual, foram entrevistados individualmente 15 bloggers de cinema ainda activos, membros
do grupo do Facebook, Bloggers Cinéfilos.
Como critério usei o facto de fazerem parte deste grupo, porque assim tenho a
certeza que são portugueses, e continuarem a ter blogues activos de diferentes
gerações da blogosfera, delineadas por mim (uma do período 2003- 2007 e outra
de 2008-2009), como veremos mais à frente. As entrevistas foram quase todas
feitas à distância pelo facto de os bloggers
serem de partes diferentes do país ou, em alguns casos, morarem mesmo fora
dele, por questões laborais ou académicas. No entanto, foram realizadas
entrevistas pessoais - a cinco bloggers,
numa reunião informal, que teve lugar na Cinemateca Portuguesa de Lisboa, na
altura em que elaborei a reportagem que deu origem a este estudo. A par destas
entrevistas foi também realizada uma conversa conjunta no grupo Bloggers de Cinema, do Facebook, com o objectivo de esclarecer
melhor os contornos desta comunidade. Foram ainda entrevistadas algumas pessoas
ligadas ao cinema a fim de compreender a importância dos blogues para esta
actividade: a directora da revista Empire,
o director da revista Take, o
director e fundador do festival FantasPorto,
a directora de comunicação da produtora Lightbox,
o director de marketing da distribuidora Columbia
Tristar Warner e responsável pelo programa Cinemax. Finalmente, foi entrevistado o docente da disciplina de
Ciberjornalismo, na Universidade do Minho, Sergio Denicoli.
Os inquéritos por questionário foram
realizados em duas frentes (Quivy, 1998). Uma apenas dirigida a bloggers de cinema – os elementos do Facebook atrás referidos. Neste, 65
responderam ao inquérito, o que é um número bastante representativo, visto que
o grupo tem cerca de 100 pessoas. Os demais inquéritos foram espalhados pela
Internet com o auxílio da página do Facebook
e do mail institucional da
universidade. A este questionário, que pretendia saber qual o meio mais usado
para ler sobre cinema, responderam um total de 72 pessoas.
Aproveitei a amostra de 65 pessoas
também para analisar os seus espaços e classificá-los qualitativamente de
acordo com três fases de evolução identificadas por mim: fase 1 – blogues
primitivos, fase 2 – blogues híbridos e fase 3 – blogues profissionalizados.
Esta classificação é importante para tentar explicar a minha opinião de que foi
mais rápida a profissionalização dos blogues mais recentes.
(CONTINUA)
Adorei ler o texto, dá uma perspectiva geral do começo dos blogues e desta dicotomia amadorismo/profissionalismo interessante.
ResponderEliminarAguardo as próximas partes.
Cumprimentos,
Jorge Teixeira
Caminho Largo
Um artigo excelente. Obrigado.
ResponderEliminarCumprimentos
Impecável.
ResponderEliminarÀ espera da continuação... :)