Crítica: «The Little Death»
Muito pouco convencional, este é um filme para pessoas com mente aberta. «The Little Death» remete toda a sua história para aquele que ainda hoje é um dos grandes problemas dos casais: o Sexo. A partir disso, estende a problemática até às emoções, aquelas responsáveis pelo fim das relações.
Há ao longo do filme uma apresentação divertida - mas longe de ser uma comédia explícita, no máximo com nuances de humor negro ou uma comédia trágica -, em que nos são apresentadas as várias personagens em casal, mediante as suas fantasias sexuais, tabus ou descobertas destas. Em comum existe apenas uma personagem: um "sex offender", que utiliza um método bastante eficaz para se apresentar aos vários novos vizinhos.
Os pontos fracos? Existem, sim. São vários: o background das personagens deveria ser um pouco mais trabalhado em algum dos casos; devia haver um equilíbrio maior na apresentação das várias histórias (com especial destaque para a do call center); poderia realmente incidir mais na parte cómica para estimular um pouco mais o espectador; e o fim embora seja bom poderia ter sido melhor introduzido.
«The Little Death» é um filme de estórias cruzadas, em que no fim as várias personagens acabam por se cruzar ou ter algo em comum, com finais são em grande parte realistas por não serem o típico "happy ending", e um fim no qual somos surpreendidos com um desfecho imprevisível que nos deixa uma interessante sensação de justiça e esperança no destino.
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