Mais que um vilão. Morreu o mestre (1922-2015)
«To be a legend, you've either got to be dead or excessively old!» |
Christopher Lee morreu aos 93 anos. Mas no cinema deixa uma filmografia repleta de papéis marcantes, na sua maioria na pele de vilão. Por muitos, descrito como uma lenda, o "Sir", como é admiravelmente chamado, teve uma vida plena de episódios fantástico, muito para além das suas obras como ator, foi também um homem com "H" grande.
Lee nasceu, em Londres, a 27 de maio de 1922. Os seus primeiros trabalhos na área da representação datam dos anos 40, mas foi apenas na década seguinte que se consagrou como estrela. Entre 1960 a 1970 repetiu o papel de Drácula em filmes da produtora inglesa especializada em terror, a Hammer Film Productions.
Mestre do horror, tendo dado vida a vários "maus da fita", ficou imortalizado em filmes como «Dracula», «The Wicker Man», «The Mummy», «The Curse of Frankenstein» ou «The Hound Baskervilles», entre outros mais atuais como «The Man with the Golden Gun», e as sagas «Star Wars» e «Lord of the Rings». Curiosamente, dizia que não suportava a ideia de ficar conhecido como "a lenda do género terror", algo que dizia apenas fazer parte do seu passado.
Dono de uma voz incrível e singular, nos últimos anos esteve envolvido em vários filmes comerciais, tendo inclusive dobrado alguns. No entanto, de todos papéis desempenhadas e filmes, a personagem Lord Summerisle e o respetivo filme «Wicker Man» são apontados como as derradeiras!
Dono de uma voz incrível e singular, nos últimos anos esteve envolvido em vários filmes comerciais, tendo inclusive dobrado alguns. No entanto, de todos papéis desempenhadas e filmes, a personagem Lord Summerisle e o respetivo filme «Wicker Man» são apontados como as derradeiras!
Longe do grande ecrã, confessou ter integrado as forças especiais SAS - Serviço Aéreo Especial, foi casado com Brigit desde 1961, teve uma filha chamada Christina, era fã declarado de heavy metal - tendo lançado alguns discos.
Vai-se o corpo, mas fica a alma, essa presente em mais de 250 películas, que podem ser vistas e revistas por todos nós.
Vai-se o corpo, mas fica a alma, essa presente em mais de 250 películas, que podem ser vistas e revistas por todos nós.