CPO: "Funny Face", por Francisco Valente

13:23:00 Unknown 1 Comments


E é com grande prazer que hoje publico este texto, tanto pela pelo autor como pelo filme, onde figura uma grande diva, uma das minhas preferidas, friso, a eterna Audrey Hepburn, Funny Face, de Stanley Donen.
O autor deste texto, Francisco Valente, nasceu em 1983, em Lisboa, e é colaborador do jornal Público, onde escreve sobre cinema e outras áreas artísticas. O seu trabalho encontra-se também publicado no seu site www.dacasaamarela.com


Em Funny Face (1957) de Stanley Donen, a personagem de Audrey Hepburn (Jo) é uma jovem rapariga que trabalha numa livraria velha e escondida de Greenwich Village. Os seus pensamentos, uma distracção para dias dedicados a arrumar velhos livros em velhas prateleiras, são ocupados por teorias e filosofias do amor - o “empatismo”, corrente parisiense das relações humanas (um piscar de olho às novas correntes de ideias existencialistas que vinham da Europa) -, algo tão pensado que dificilmente encontra tradução para o pragmatismo das relações na vida real. E assim a sua personagem vive sozinha com ideias felizes, mas solitárias.

De repente, entra uma equipa inteira de produção pelo seu estabelecimento. Pessoas, luzes, câmaras, acção: um batalhão de modelos, técnicos e um fotógrafo que “assaltam” um cenário em busca da fotografia perfeita para a próxima edição da sua revista de moda. Essas revistas, um pouco como o cinema, vendem sonhos para os leitores que compram as suas imagens. E o seu fotógrafo, aquele que as faz, descobre uma “funny face”. Jo acaba mesmo por entrar nas suas fotografias, comprometendo as ideias e princípios em que tanto pensa para, finalmente, vender-se ao artifício, à fabricação de uma imagem que vende um corpo, um cenário e as suas cores como ficção, como um pedaço de ilusão.


Quase com a mesma velocidade com que ali entraram, o batalhão de sonhos sai da livraria, agora irreconhecível, e Jo permanece de novo só. Mas uma coisa mudou: Jo sentiu-se num outro mundo, num enquadramento que lhe deu uma hipótese de fantasia, de paixão, de enamoramento pelas melodias de um olhar, do ritmo de uma dança, da doçura das palavras simples onde vive o amor que queremos ouvir. Um convite ficou então no ar: juntar-se de novo a essa equipa, em Paris, para mais fotografias, mais experiências. Jo descobre a importância que o sonho tem na vida dela, e é ele mesmo que vai seguir.


Na chegada à capital dos sonhos, nem tudo é exactamente como pensou. Jo encontra o filósofo que debitava a teoria lida, em Nova Iorque, nos seus livros cavernosos, e descobre “o homem” detrás do “filósofo”. No seu trabalho, a ficção dos seus desfiles de moda - vestida e maquilhada para se mostrar, a um público, como outras personagens -, relembra-lhe aquilo que lhe falta na vida real. E outra vez, o sonho comanda a vida: é quando o seu último desfile termina, em vestido de casamento, já crendo que a última zanga com o seu fotógrafo trará uma separação definitiva, que Jo deixa tudo e todos. Foge da plataforma onde desfilou e refugia-se na sua Paris, num jardim bem longe, protegido pelos sinos que dobram numa antiga igreja e a natureza, a seu redor, que sossega a sua tristeza. O fotógrafo - o dançarino Fred Astaire, ele que nos levou sempre para as nuvens -, esteve prestes a abandonar a cidade, também zangado, mas ao descobrir que Jo ainda aí se encontra, decide procurá-la. Onde estará ela? A personagem de Astaire não pensa - sonha. E sabe bem em qual dos cenários idílicos desta cidade ela o espera. Jo foi atrás do seu sonho. O seu fotógrafo, aquele que o viu, vai ao seu encontro. E abraça-a nesse cenário irreal, reconciliando-se com ela não pelas desculpas de um diálogo, mas através da música e da dança, até fugirem de novo, e juntos, para a fantasia que ambos criaram nesse mundo que apenas existe na tela. Tal como o musical nos manda sonhar e dizer-nos, aos espectadores, sentados na vida real e a beber as imagens desta ficção, que é por ela que devemos comandar a vida. Amando o que ela tem de irreal e não desistir do amor que aí vive. You can’t blame me for being amorous. S’wonderful, s’marvelous, that you should care for me.

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May the force be with you!

rubrica na Vice

11:57:00 Unknown 0 Comments

Agora, tenho uma coluna/rubrica na revista VICE sobre cinema. É um tipo de escrita alternativo, "sem papas na língua", que prima pela sátira, bastante diferente da usada neste blogue. Mas, aos interessados, convido-vos a passar lá e dar uma olhadela. O primeiro filme escrutinado é o Bedazzled

Fica aqui o link. .

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May the force be with you!

Holly...Allen!

16:20:00 Unknown 2 Comments

Este cartoon é da minha autoria. Para a semana há mais...

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May the force be with you!

Guess

19:47:00 Unknown 6 Comments

A que filme pertence esta cena?

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May the force be with you!

Qual o vosso realizador preferido?

20:22:00 Unknown 8 Comments


Realizadores. Eles fazem-nos sonhar, eles passam-nos uma visão única, eles põe na tela aquilo que estava em papel. Muitas vezes foi mote de conversa a seguinte questão: quem é na verdade o autor de um filme? Alguns defendem que são os argumentistas, mas na sua maioria a força resvala para os realizadores. Pessoalmente, penso que ambos têm o seu papel na criação do dito produtor. Mas uma boa visão é determinante para tornar numa ideia em algo palpável e, mais importante que tudo, em algo bem feito. E é aí que entra o trabalho de um realizador. É aí que este tem de merecer estar naquele lugar, com aquele trabalho nas mãos.

Bem, toda esta introdução serviu para florear um pouco a questão que vos vou colocar:

Se pudessem enumerar um realizador (falo daquele que até hoje consideram o melhor, o vosso ídolo, o vosso mentor) qual seria?

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May the force be with you!

13:27:00 Unknown 3 Comments

É dos seres mais sensuais e cobiçadas da história do cinema, mas não é humana.
A sua alma gémea é única e está em sarilhos.
Canta e dança como ninguém.
O vermelho é a sua cor.
Nunca envelhecerá.

Mediante estas características, conseguem adivinhar de que personagem do cinema falo?

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Depois de Paris, "2 Days in New York"

11:19:00 Unknown 0 Comments


"2 Days in New York" é a sequela do filme "2 Days in Paris" realizados e protagonizados por Julie Delphie. Para quem está neste momento a pensar que o nome é-lhe familiar, a verdade é que estão completamente certos. Esta francesa já foi vista na célebre dupla de filmes Before Sunset e Before Sunrise, que hoje em dia são bastante apreciados dentro do seu género. É impossível não ressalvar que com esta sequela Delphie consegue-se aproximar do que foi feito com os "Befores", mesmo que  não se assemelhem a nível de argumento, há sempre algumas similaridades, nem que seja devido ao seu humor.

Não falo em nenhuma obra-prima, mas de algo que consegue chocar com algumas gargalhadas os mais conservadores e animar os mais descontraídos. A mistura entre o cinema europeu e de hollywood funciona na perfeição e por todas estas razões, caso estreie em Portugal (o que duvido) é um filme a não perder!


Como já vi "2 Days in Paris", tenho a certeza que o filme que se avizinha valerá bem a pena. 

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May the force be with you!

When...

18:44:00 Unknown 2 Comments

Hellraiser meets Winnie

ET meets Alien

Forrest Gump meets Pinoquio

Toy Story meets Reservoir Dogs

Babe meets Metropolis

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May the force be with you!

Quais os que não vão perder?

17:42:00 Unknown 7 Comments

A época dos blockbusters chega com o início do verão, é a chamada silly season do cinema... Mas esta tem passado rápido até e daqui a nada começamos a ser brindados com grandes filmes. Desde o estrondoso The Dark Knight Rises até à, que acredito que venha a ser, próxima obra-prima de Woody Allen (To Rome with Love) podemos encontrar de tudo um pouco neste aproximar de premieres

É só pena que em Portugal as mesmas cheguem tanto tempo depois, no entanto como o outro já dizia: mais vale tarde do que nunca!

E com isto pergunto-vos, dos filmes que estão para estrear, quais os que vão decididamente ver no cinema?

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May the force be with you!

CPO: "Ler 1984 em 2009", por Mário Dorminsky

14:27:00 Unknown 0 Comments


Hoje é a estreia de uma nova rubrica neste blogue. O seu nome é "Cinema por Outros", por convidar  a escrever um texto sobre um filme diferentes pessoas, directamente ou indirectamente, ligadas ao mundo do cinema.

O texto de hoje é da autoria de um dos mais conhecidos mentores de cinema na zona norte do país e em geral em Portugal. Mário Dorminsky é os fundador e director do célebre festival de sétima arte português - o FantasPorto. Este apaixonado pelos filmes tem integrado júris de vários festivais de cinema, como é o caso, de um dos mais afamados, o Festival de Cannes.

Além disso, acumulado com diversas formações em outras áreas, tem ainda um curso de Cinema da New York Film Academy. Por isso, é com honra que abrimos este espaço com o texto desta personalidade. Um obrigada ao mesmo!


Ler 1984 em 2009

Será a literatura, neste caso de uma ficção que esboça um futuro, uma das razões que elevam à genialidade alguns daqueles que escrevem e nos deixam sonhar? George Orwell e o seu extraordinário “1984” escreve logo no início do seu livro com uma frase enigmática e que proporciona as mais diversas leituras: “Aquele que controla o passado, controla o futuro. Aquele que controla o presente, controla o passado”. É também com esta frase que começa um dos mais memoráveis filmes que foi exibido em 1985 no Festival Internacional de Cinema do Porto, uma adaptação para cinema do livro de George Orwell, pseudónimo de Eric Arthur Blair, e realizada pelo britânico Michael Radford.

George Orwell não pode ser considerado nada menos do que um grande visionário. O escritor britânico alertava no final da Segunda Guerra Mundial para o que se aproximava: Poder, corrupção, terrorismo, sociedades totalitárias… o “Big Brother” pode ter sido inspirado em homens como Hitler, mas chega muito mais longe, tanto que em 2009, 60 anos depois de ter escrito a obra, ela está mais actual que nunca. Orwell apresenta um interessante conceito para a definição da guerra: diz o autor que a guerra não tem como objectivo vencer o inimigo ou lutar por uma causa, antes pretende manter o poder das classes altas da sociedade, limitando o acesso à educação, cultura e bens materiais.

Nascido na Índia a 25 de Junho de 1903, Orwell foi para Inglaterra, ainda não tinha um ano de idade. Com uma educação burguesa, cedo descobriu que queria ser escritor. Usou a sua arma favorita, a caneta, para denunciar um futuro demasiado realista.

“Mil Noventos e Oitenta e Quatro” foi escrito em 1948. Três anos antes tinha dado à estampa outro fabuloso romance de seu nome“O Triunfo dos Porcos”. Tal como “Mil Novecentos e Oitenta e Quatro”, “O Triunfo dos Porcos” é uma metáfora sobre a sociedade moderna e a política.

Curioso é verificar que expressões como “Big Brother” são agora banais graças à utilização do num deplorável concurso televisivo que foi exibido em diversos países. Aí é-nos prometida “a vida real como ela é”. No entanto, a essência do programa em questão, está na obra que Orwell escreveu, sendo a frase “Big Brother is Watching You” retirada da publicidade que inundou Londres aquando do lançamento do livro no final dos anos 40.

trailer do filme
“Mil Novencentos e Oitenta e quatro” é a par de romances como “Laranja Mecânica”, ”Admirável Mundo Novo” ou “Fahrenheit 451”, um dos livros mais citados em todo o mundo.
Depois de um Apocalipse, o mundo está divido em três partes, a Oceania, a Eurásia e a Lestásia. Londres é a capital da Oceania. É retratada uma sociedade totalitária onde o Estado é omnipresente tendo a capacidade de alterar o curso da história, bem como travar uma guerra sem fim, para que o seu objectivo não se altere, o controlo total de uma sociedade.
Como em grande parte das mais inebriantes histórias, o amor é o motor de tudo. Um funcionário do Ministério da Verdade da Oceania vai revoltar-se contra o sistema, por causa do seu amor por Julia. Sob a alçada do regime totalitário do “Big Brother”, Winston Smith trabalha no serviço de rectificação de notícias já publicadas. Winston reescreve a história do jornal “The Times” de acordo com as crenças do regime. Sem saber explicar o que lhe passa, Winston vai-se apaixonando por Júlia, uma colega de trabalho. Num mundo onde o sexo só é permitido para efeitos de procriação, a vida do casal vai ser difícil. Na sua rebelião, vai ser ajudado por O’Brien, um membro do “Partido Interno”. Winston acaba por descobrir que é o próprio partido no poder a fomentar a rebelião, para que o homem se aperceba das suas limitações.
O filme quer Radford adaptou do livro reescrevendo o guião não consegue atingir a excelência desta metáfora de Orwell sobre a sociedade, mas também quantos filmes conseguem chegar aos calcanhares das obras em que se baseiam? Talvez “Laranja Mecânica” de Stanley Kubrick seja um filme à altura do livro de Anthony Burguess. Mas, é sempre desleal comparar o livro com o filme. “1984” marca quem o lê… ou quem o pode ver no cinema. E, no fim de contas, a literatura é criatividade e deslumbramento. E tal George Orwell oferece em toda a sua obra e, em particular nesta, daquela que é considerada uma das obras primas da literatura do último século…”1984”. E atenção “Big Brother is watching you”.

Por Mário Dorminsky

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Amanhã: Cinema Por Outros

18:32:00 Unknown 0 Comments

Amanhã, por volta das 19h30, será lançado um novo espaço no Cinema's Challenge. Já são muitos os envolvidos até ao momento e serão publicados vários textos de caras bem conhecidas - seja bloggers, realizadores, editores ("montadores"), actores, críticos, directores de festivais, entre outros. Por isso, fico à vossa espera! 

Comentem, dêem sugestões de quem querem ver aqui a falar de cinema, ou mandem até os vossos próprios textos. Mas não se esqueçam de participar!

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Fight Club

17:51:00 Unknown 0 Comments


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"David Fassbender", o bom de Prometheus

21:40:00 Unknown 0 Comments

Deixo aqui o vídeo viral relativo ao filme "Prometheus", a razão disso? Eu explico, bem o vídeo é relativo à única personagem interessante do filme -David- assim como ao único bom actor - o Fassbender. Por isso, aos fãs do filme, não digam que não vão daqui com este "miminho" da minha parte. 

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E se Bambi fosse Zombi...

17:11:00 Unknown 0 Comments


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Cinema's Challenge bate record de visitas

16:41:00 Unknown 0 Comments

(clicar na imagem para aumentar)

Ontem o Cinema's Challenge bateu o seu record de visitas. Foi com grande surpresa minha que hoje vi que alcançou quase as 2000, ultrapassando também hoje as mil. Por isso, todos os que o visitam diariamente, um muito obrigada.

A mim cabe-me andar por este lado a dar-vos a conhecer mais um pouco sobre cinema, através da minha visão sob os filmes que vou vendo.

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Colaborações Intra-blogues

16:30:00 Unknown 1 Comments

Podem ver a minha lista de "Filmes que toda a gente gosta, mas eu não", realizada para o Cine31, a convite do blogue abaixo. No entanto, pedia que não deixassem de convidar o blogue Cine31 e vissem e comentassem os outros tops. É uma forma de dar vida à blogosfera, que nos últimos tempos parece cada vez mais preconizar oráculos da sua morte, e, como tal, é muito importante para nós bloggers saber, de quando a quando, que existe alguém desse lado. Obrigada.

TOP DE ANDREIA MANDIM

Bem existem filmes que por muito que sejam adorados por todos os que nos rodeios nós não conseguimos gostar deles. Olhámos para aquilo e não conseguimos apreciar e vêmos mil e um defeitos, que lá no fundo nem são bem justificativos desse pequeno “ódio”. A lista que se segue exemplifica isso mesmo, alguns dos meus cine-ódios. 

1. Prometheus (2012)





 Porque razão não suporto este filme? Os motivos são realmente muitos, além dos imensos plotholes e das tentativas forçadas e cliché de drama no argumento, a protagonista ser muito fraca como actriz e sem presença, a morte completamente idiota da personagem interpretada pela CharlizeTheron e o facto de o Fassbender ter uma performance tão boa que dá pena de o ver no meio daquele esterco cinematográfico. É mais ou menos isto o resumo das razões porque não suporto o filme. Além de que tem erros científicos que até eu que tive ciências no sexto ano consigo identificar, que conseguem ser bem mais graves que os de época apresentados no filme Super 8. Mas não me fico por aqui nas críticas, outro dos episódios que me enfurece no filme é o facto de a Charlize estar lá por acréscimo mesmo, aparece em poucas cenas e de um modo muito pouco surpreendedor é anunciada como a filha do tal velhote, algo que não acrescenta absolutamente nada à história, algo que tenta lançar uns segundos de drama e que fracassa veemente, tal como o facto de a protagonista não poder ter filhos. 
Eu gosto do digital, mas a verdade é que o digital também trouxe algo mau para o cinema. Fez com que o seu excesso levasse a que o “mundo” criado nos filmes de sci-fi parecesse tão pouco físico que se torna pouco credível, pode ser defeito meu, mas é o que realmente penso e lamento bastante ver uma lista tão extensa nos créditos para os efeitos especiais, enquanto provavelmente outros filmes com orçamentos baixíssimos conseguiram de um modo geral ser com tão pouco tão melhores.


2. Tropic Thunder





Simplesmente não consigo encarar este filme como uma boa comédia. Vi-o mais que uma vez, porque tive a infelicidade de o apanhar na televisão e lá resolvi repetir a dose, e a verdade é que soube-me igualmente muito mal. Penso que é um filme que tenta ser o que não é, e que, à semelhança de muitas outras tentativas em Hollywood, não conseguiu fazer um bom filme com a ideia de um filme dentro de um filme. No entanto, não vou ser hipócrita ao ponto de omitir que nutro um especial desdém pelo actor BenStiler, pois, tirando “Doidos por Mary” e um guiltypleasure em que faz um duo com Ed Norton, todos os filmes que vi com o actor são hediondos. São aquele mau parvo, que tenta a todo o custo ter piada, mas apenas se enterra mais no fosso da parvoíce – e na comédia, algo que detesto é o “comediante” que se ri de si mesmo com medo que o público não perceba que lançou uma piada.

3. Crash





Não o do Cronenberg, mas o mais recente que ganhou um Oscar. A verdade é que este filme é do pior que vi e ainda por cima a ser galardoado com uma estatueta. Tem um conjunto de actores que pouco têm a ver: de um lado temos bons actores e do outro actores fracos. A química é pouca, e a Sandra Bullock e o Brendan Fraser no mesmo filme é demais, principalmente este último. O filme peca por querer complicar a história e tentar um estilo de cruzamento de histórias já batido. Tenta criar todo um drama que não me faz sentir pena de nenhuma das personagens, não me faz esquecer que estou na sala de cinema e ansiar pelo que lhes vai acontecer… é mais do género: Whocares? E isso para mim não é sinónimo de um bom filme.

4. Sin City





Confesso que tenho noção que tem qualidade e tudo o mais, porém não consigo dizer: eu gosto deste filme! … Aborrece-me de um modo que não sei explicar, não gosto da história, nem da atmosfera que tão bem funcionou em 300. Não sei explicar concretamente, não me cativa simplesmente e nunca me conseguiu conquistar. E, como tal, sei que sou provavelmente a única amante de cinema a não poder com o filme.

5. O Senhor dos Anéis





É um filme que distanciando-me consigo perceber que conseguiu revolucionar o seu meio, mas que com pena minha não consigo apreciar… Gosto imenso de fantasia e do género, mas a história resumida ao máximo é uma história de pessoas que andam e andam e andam para destruir um anel. Ok, eu percebo é fantasia e aqui vale tudo neste campo e há pelo meio várias “intrigas”. Eu vi todos os filmes para perceber se no fim realmente conseguia encontrar algo que me fizesse pensar: ei, valeu a pena, ver, mas a verdade é que esse algo nunca existiu e pronto: nunca mais o verei provavelmente na minha vida. Portanto, para os apreciadores sei que será um choque ler estas linhas, mas nunca escondi o pouco que aprecio a saga. O mesmo não posso dizer de outras como Star Wars, mas isso são outras conversas mais oldschool.

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May the force be with you!

Sabrina,1954

23:08:00 Unknown 0 Comments

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Guess

20:52:00 Unknown 3 Comments

A que filme pertence esta cena?

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Being...?

20:50:00 Unknown 0 Comments

...John Malkovich

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A idade de ouro de Cusack

20:13:00 Unknown 0 Comments


John Cusack hoje em dia é um actor que não costuma entrar em "grandes filmes". Digamos, que as suas escolhas de papéis ao longo dos anos foram gradualmente más. Em tempos já remotos, o actor deu vida a interessantes personagens em filmes controversos, mas que ficaram para a história, mesmo que na sua maioria estes pertençam ao género menos levado a sério da comédia romântica. No entanto, são vários os exemplos que vos posso dar, porém destaco dois, que vi ainda esta semana, Say Anything Special e  High Fidelity. Mas se abrirmos ainda mais o baú, chegamos a obras como Being John Malkovich,Grosse Pointe Blank, The Thin Red Line, Stand by Me, Better Off Dead, Broadcast News, Eight Men Out e Bullets Over Broadway, que ficaram nas nossas memórias e nos fazem repensar que tipo de actor é na verdade Cusack? Longe da ribalta na vida real, mas próximo dos blockbusters, é o anti-herói ou o tipo estranho na maioria dos seus filmes; digamos que foi assim que construiu em grande parte a sua carreira. Carreira que o tornou uma das caras conhecidas de Hollywood e que nunca fez grandes pausas, embora a sua presença nos media não seja constante como acontece com outras estrelas de Hollywood. No entanto, apesar de todas estas participações, o actor ainda não conseguiu entrar num filme a que se pudesse chamar "obra-prima", é o que torna mais contraproducente a carreira inicialmente tão promissora de Cusack.

Curiosamente, o actor provem de uma família que já tem uma tradição no mundo do cinema, desde o pai que era realizador e actor à sua irmã que é também actriz é já contracenou por várias vezes com o mesmo - como em High Fidelity. 

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Django Unchained, mais um "prometido" de Tarantino

17:32:00 Unknown 0 Comments


Já vem tarde, mas como se costuma dizer, mais vale tarde do que nunca. Portanto, deixo aqui o trailer, pelo qual confesso ter andado ansiosa, de Django Unchained. Este é o novo filme do grande Quentin Tarantino e é inspirado nos westerns spaghetti.

 E, como não podia deixar de ser, a reciclagem feita pelo realizador fez com que o trailer já surpreende-se, pelo menos a mim. Com uma música inicial muito bem escolhida, como já é costume, e um conjunto de personagens que começam a levantar o véu daquilo que será este novo filme. Para recordar, temos presentes no cast nomes como Jamie Foxx, Don Johnson, Christoph Waltz, Samuel L. Jackson e Leonardo DiCaprio.



Versão do trailer para UK, ligeiramente diferente:

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Wreck-It Ralph reanima personagens de videojogos clássicos

17:12:00 Unknown 0 Comments


Vem aí um filme bastante fora do comum - Wreck-It Ralph. Normalmente, vemos filmes inspirados em videojogos, mas este destaca-se por ser um filme sobre personagens de videojogos, mais concretamente sobre os seus vilões. A animação é realizada por Rich Moore e as vozes do cast são da responsabilidade de John C. Reilly, Sarah Silverman, Jack McBrayer e Jane Lynch.

 A responsável por este filme de animação é a Disney e nele poderemos rever personagens de videojogos clássicos. É caso para dizer: Let the games begin. 

No site oficial do filme podem encontrar um jogo.



Fonte: Cineblog.

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Só porque sim...

20:50:00 Unknown 0 Comments

Se o Alien é isto...o Prometheus será....?!

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May the force be with you!

11:04:00 Unknown 1 Comments


Este filme de 2006, Little Children, mostra um conjunto de personagens-tipo que, ao mesmo tempo, conseguem fazer uma empolgante história bem perto dos momentos menos felizes presentes no quotidiano americano, quiçá da sociedade independentemente da sua nacionalidade. Temos duas personagens-chave, representadas por Kate Winslet e Patrick Wilson, e por acrescento Jennifer Connelly. 

As lutas contra as tentações vividas numa relação amorosa, as desilusões e erros são elementos que abundam nesta história que cruza vários destinos, que nem sempre têm um final feliz.

“After all, what was adult life but one moment of weakness piled on top of another? Most people just fell in line like obedient little children, doing exactly what society expected of them at any given moment, all the while pretending that they’d actually made some sort of choice.”

“She took care of everyone with the same no-nonsense air of friendliness and good cheer that made her seem so paradoxically wholesome, as if she were convinced that being a slut and being a really nice person were just two things that naturally went together.” 


Narrator: Sexual tension is an elusive thing, but Kathy had pretty good radar for it. It was like someone had turned a knob to the right, and the radio station clicked in so loud and clear it almost knocked her over. Once she became aware of the connection between them, it seemed impossible that she'd missed it before.

Mary Ann: Oh that's nice. So now cheating on your husband makes you a feminist? 
Sarah Pierce: No, no, no. It's not the cheating. It's the hunger - the hunger for an alternative and the refusal to accept a life of unhappiness.

Brad Adamson: Do you feel bad about this? 
Sarah Pierce: No, I don't. 
Brad Adamson: I do. I feel really bad.

“No, it's just like when you're dead and you try to remember being alive, it'll be like thinking of winter on the hottest day of the year. You'll know it's true, but you won't really believe it.”

May McGorvey: There are four columns of lonely women in here, and only one of lonely men. The odds are on our side. Now why wouldn't any of these women want to meet a nice person like you? 
Ronald James McGorvey: I'm not a nice person.

I'm Good Now...

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